Capítulo 26

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Acordei e abri os olhos rapidamente, vendo um lugar completamente escuro. Procurei janelas e não vi nada. Olhei para o lado e vi uma porta, um minuto depois essa porta foi aberta bruscamente. Sentei na cama (Acabei de perceber que é uma cama) e esfreguei os olhos.

Um homem beeem alto passou pela porta e parou ao meu lado, jogando água na minha cara. Nem percebi o balde na sua mão.

_Idiota! -O xinguei. 

Pessoas, relaxem, isso faz parte do plano.

Passei a mão pelo rosto tirando o excesso da água.

_Quanto tempo passei aqui? -Perguntei.

_Três dias. 

_Uou. Cês me drogaram mesmo, em? 

Ele sorriu de lado e assentiu.

_Deixa eu ver se tá acordada mesmo. -Ele disse sorrindo maleficamente e vindo na minha direção com o punho fechado. Ele chegou bem perto e deu um murro no meio do meu rosto. Com o impulso minha cabeça foi para trás. Olhei para ele, sorrindo, tenho certeza que meu dentes estão só o sangue. Cuspi sangue na sua cara e ele tentou limpar, passando a mão, fazendo espalhar sangue pelo seu rosto. 

_Agora levanta! -Ele falou com autoridade. Levantei da cama com certa dificuldade e ele pegou no meu braço, me arrastando para fora daquela sala. _Senta aqui! -Ele me jogou numa cadeira, pegou meus braços os puxando para trás e os amarrando. _Ódio! Não consigo amarrar isso. -Ele disse e pareceu amarrar de qualquer jeito porque ele terminou rápido. 

Melhor ainda! 

Ele saiu da sala. Uuuuuuuuuuh! Ainda bem, ele nem amarrou meus pés. Esse homem é muito  idiota. Deve estar drogado.

Tentei desamarrar minhas mãos e logo consegui. Olhei dentro do meu sapato pra ver se tinha tirado de lá, mas não. Ufa! O rastreador ainda está lá. Ainda bem que entrou somente eu mesmo. Os outros ficaram lá fora, esperando meu sinal para atacarem.

Escutei barulhos de cadeado sendo destrancado, olhei para a porta e vi ela se mexer como se alguém quisesse entrar. Calcei o sapato rapidamente e coloquei os braços atrás da cadeira como se estivesse amarrada. Merda! Esqueci de pegar a corda no chão, está atrás da cadeira. 

_Ora, ora, ora se não é Ashley. -Barack disse entrando na cela. 

_Barack. Quanto tempo. 

_Não é mesmo? -Ele disse sorrindo de lado e parando na minha frente.

_Se eu tô dizendo.

_É....Se você tá dizendo. Tenho coisas a resolver. Depois nos falamos. -Ele disse e saiu. 

Fiquei umas horas sozinha e logo toda a cela ficou escura.  Me soltei e fiquei no canto dela. 

Horas depois, aquele homem de mais cedo entrou na cela e olhou ao redor. Corri até ele e pulei no seu pescoço de costas, peguei na sua cabeça e girei ela pelo sentido contrário, fazendo o pescoço estralar e o corpo cair lentamente, pulei rapidamente do seu pescoço, pousei no chão agachada com uma perna dobrada, uma mão no chão e a outra parada no ar. 

Levantei, passei a mão na minha roupa, limpando qualquer tipo de sujeira que tenha e...

Escutei a porta sendo destrancada e assim entrar dois homens. 

_Olá, Ashley. -Um deles falou, em seguida os dois apontaram suas armas para mim. 

Levantei os braços em sinal de rendição, um deles pegou algemas e ambos se aproximaram de mim lentamente

_Tem alguma arma? -O outro que não disse nada perguntou.

_Não. Não tive tempo de pegar. -Falei calmamente. 

Ashley: A ArmaOnde histórias criam vida. Descubra agora