CAPÍTULO 2 - Presa por ele

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Camila:

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Camila:

— Você vem ou não? – Bianca pergunta enquanto termino de me arrumar.

— Já tô quase terminando – Falo passando um batom rosa na boca.

— Nem acredito que você fez dezoito anos – Bianca parece mais empolgada do que eu.

— Isso se chama liberdade minha amiga! – Termino de passar o batom e pego minha bolsa.

— Quero ver hoje quem vai beber mais!

— Sem dúvidas, será eu! – Dou um sorriso maquiavélico.

Tem apenas dois dias que fiz dezoito anos e preciso aproveitar. Claro que nunca fui santa, mas depois ficamos de maior dá para entrar em qualquer boate sem identidade falsa.

Bianca é minha companheira de farra, somos amigas desde o ensino médio. Foi ela quem me mostrou as maravilhas que a vida tem. Perdi minha virgindade aos quinze anos em uma festa, mas juro que não lembro nem o rosto do cara, foi a primeira vez que fumei maconha e fiquei muito louca. Depois da primeira vez, não parei mais. Porque transar é muito bom e transar completamente louca é melhor ainda.

Saio de casa e pego o carro da minha mãe na garagem, sei que não tenho carteira de motorista mas como sou de maior mereço dirigir o carro dela pelo menos uma vez e também ela não irá saber. Quando ela voltar do trabalho pela manhã o carro estará em casa e provavelmente estarei também.

— Tá levando camisinhas? – Bianca Pergunta enquanto descemos as escadas.

— É claro né! – Que pergunta boba. É óbvio que sempre ando prevenida.

— Amiga sua mãe não pode sonhar que estamos pegando o carro dela – Bianca me alerta.

— Ela não vai saber relaxa. Também não estou nem aí! Já tenho dezoito anos e sou dona da minha própria vida – Relembro.

— Assim que gosto! – Bianca sorri animada.

Entramos no Renault Kwid Zen vermelho da minha mãe e dou partida até a boate Seven Six em São Paulo. É uma boate de luxo mais já que não tive como aproveitar o dia do meu aniversário, porque mamãe estava em casa, vou aproveitar hoje.

Chegamos ao local já eufóricas e animadas. Deixamos o carro do outro lado da rua e fomos pegar a fila para entrar. Pagamos a entrada e mostramos nossas identidades. Me senti orgulhosa, porque pela primeira vez, posso entrar com minha própria identidade.

Pedimos uma garrafa de vodka absolut e fico tomando. Quero ficar muito louca. Muito louca essa noite!

— Amiga você não tem nenhuma daquelas suas pílulas milagrosas não? – Pergunto ao ouvido de Bianca.

— Espera que vou arrumar – Diz saíndo.

Olho de longe e vejo ela ir em direção uns caras que bebem no final do balcão. Depois de um tempo de conversa, ela volta com três comprimidos na mão.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora