CAPÍTULO 1 - Algemada

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Gregório:

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Gregório:

Já é tarde. Falta apenas quinze minutos para meu turno acabar. Tinha terminado de fazer a Honda e deixado a viatura no estacionamento da delegacia a pouco tempo. Estou exausto, só penso em ir pra casa me jogar no sofá e assistir meu futebol. Hoje terá jogo do Timão CorinthiansXFlamengo
Não posso deixar de ver meu timão vencer.

— Gregório. Bora assistir o jogo lá em casa hoje? – cabo Júnior Pergunta enquanto guarda uns documentos na gaveta da sua escrivaninha. Olho para ele e sorrio pois estou muito cansado e logo pela manhã tenho que começar meu turno.

— Foi mal cara, Hoje não – Falo olhando fixamente para o relógio na parede a minha frente. Tô cansado demais pra ir na casa de alguém a essa hora.

— Qual é cara. Vamos ver seu Timão Corinthians perder – Diz zombando.

— Seu time que vai perder! – Rebato.
Cabo Júnior gargalha.

— Os caras vão todos pra lá. E vai ter cerveja – Diz achando que vai me convencer. E aposto que ele não convidou mais ninguém além de mim.

— Você sabe que não bebo Júnior.

Júnior rir como se não acreditasse no que estou dizendo. Mas é verdade, Não consumo nenhum tipo de bebida alcoólica a anos. Guardo comigo traumas que me tornou um alcoólatra, então evito beber.

— Você quem sabe então — Cabo júnior diz se levantando da cadeira — Meu turno já acabou. Vou indo nessa.

— Valeu cara – Falo dando um tapa em sua mão despedindo-me.

Os minutos parecem uma eternidade. Olho novamente para o relógio e falta ainda dez minutos para acabar meu turno. Como assim só se passaram cinco minutos? Bato o pé freneticamente no chão impaciente, esperando a hora de bater o ponto e ir para casa.

— Tenente Gregório! – A voz feminina da Major me desperta, fazendo-me tirar os olhos do relógio de parede a minha frente.

— Sim senhora? – respondo ao seu chamado ficando de pé.

A major Julia é muito bonita, mas é muito arrogante. Ela foi promovida a major a poucos meses. A verdade é que as mulheres estão ocupando muitos cargos importantes hoje em dia. Tenho que me acostumar com essa nova gestão, com a nova geração na verdade.

— Quero que você leve uma moça até a sela das mulheres para passar a noite. A maioria dos oficiais já foram embora e não vou me atrever mexer nessa mulher. Ela está fedendo a bebida e vômito e está gritando muito na entrada do batalhão.  – Major Júlia faz cara de nojo. Me controlo para não revirar os olhos pois seria falta de respeito com minha comandante.

— Sim senhora estou indo – obedeço e acompanho a major.

Tomara que essa bêbada não dê trabalho, meu turno está quase acabando e tenho que ir pra casa às pressas se ainda quiser assistir ao jogo.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora