PLÁGIO É CRIME!
Ele é todo certinho, correto.. Homem dá lei, sempre faz o que acha justo e não aceita nenhum tipo de injustiça. Ele é um Tenente da PM cumprindo seu trabalho.
Ela é um furacão em pessoa. Acabou de fazer 18 anos e já tem a ficha suja...
Oi meus amores peço desculpas pela demora e peço que não desistam do nosso casal. Estamos na reta final dessa história e espero do fundo do coração que o final seja maravilhoso pra vocês. Boa leitura a todos ❤️
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Camila:
Acordo com espasmos e com meu coração acelerado. Sinto um calafrio percorrer todo meu corpo fazendo-me tremer. Infelizmente fui acordada por um pesadelo terrível. Sonhei novamente com Bianca e no sonho ela tentava matar minha bebê. Acaricio minha barriga que está enorme e me agarro nela. O quarto está escuro, procuro por Gregório ao meu lado na cama para poder abraçá-lo, mas infelizmente ele não se encontra na cama.
Tento relaxar e respirar corretamente focando no fato de que Bianca está morta e não pode fazer nenhum mal a mim ou a minha bebê. Não consigo superar tudo o que aconteceu, não consigo deixar de sentir medo. Parece que vivo um pesadelo constante, o qual não consigo acordar. Estou tão cansada de me sentir assim.
As vezes receio que tudo que vivi nos últimos meses seja apenas uma mentira. Tenho medo que Bianca ainda esteja viva, só esperando a chance para se vingar de mim e matar minha filha. Depois que Gregório comprou uma casa para a gente e voltamos morar juntos, os pesadelos diminuíram, mas não acabaram. Infelizmente sou assombrada pelo fantasma dela.
Os pesadeloa parecem ser os mesmos, em quase todos os sonhos, Bianca tenta matar o bebê que carrego em meu ventre. Em outros, ela toma minha filha quando ela já está em meus braços. Não consigo dormir direito por causa desses sonhos horríveis. Minha ansiedade está descontrolada e tenho tido várias crises, infelizmente não posso tomar minhas medicações, não até minha filha nascer.
Sinto o vento frio entrando pela janela do quarto, informando que o inverno começou em São Paulo. Puxo o lençol e cubro meu corpo nú. Eu e minha maldita manina que dormir nua. Tento virar para o outro lado da cama para poder voltar a dormir, mas sinto uma pontada fininha no pé da barriga.
Gemo ao sentir o incomodo e fico em alerta. Já estou com trinta e sete semanas e quatro dias de gestação. Doutora Beatriz disse que a partir das trinta e sete semanas Carol já podia nascer. Estou esperando a qualquer momento entrar em trabalho de parto. Ainda está escuro e constato que ainda é madrugada. Gregório esqueceu a janela do quarto aberta, bufo irritada sabendo que terei que levantar para fechar.
Novamente o vendo gélido bate sobre meu braço descoberto e os pelos do meu corpo se arrepiam. Frustada, levanto-me da cama com dificuldade e caminho em passos lentos até a janela da casa. Olho a vista da rua em baixo, e a iluminação dos postes me fazem ver os primeiros pingos de chuvas caindo sobre a calçada.
Gregório me avisou que sairia para trabalhar pela madrugada, mas odeio acordar e não encontrar ele na cama. Meus pés doem, olho para baixo e vejo eles bastante inchados, parecendo dois pães. Depois que Gregório foi promovido a capitão, tudo tem sido muito corrido para ele. Ele tem se esforçado para cuidar de mim, mas tem sido difícil. As vezes quando meus pés incham muito, ele faz uma massagem e alivia mais o desconforto. Porém nem sempre Gregório consegue dá conta de tudo devido os horários de trabalho. Por sorte ele tirará férias assim que nossa filha nascer.
