CAPÍTULO 37 - Felicidade

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Gregório:

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Gregório:

Já faz algumas horas que levaram Camila depois ela passou mal, e até agora ela ainda não voltou. Perguntei a uma das enfermeiras que vieram aplicar minha medicação por ela, e a moça me afirmou que Camila está bem. E que só não voltou ainda porque está esperando os resultados dos exames de sangue.

Fiquei um pouco mais tranquilo ao sabe disso, mas ainda estou preocupado. O medo que sinto por Camila ficar longe de mim e a louca da Vanessa voltar para fazer algum coisa, está me deixando agoniado. O pior de tudo é que me sinto inútil, deitado nessa cama de hospital sem poder ficar ao lado de Camila.

Olho para o lado e vejo minha mãe adormecida na poltrona de visitante. Dona Sinhá estava lendo um livro, agora o livro está jogado em seu colo e seus óculos estão tortos em seu rosto. Ela dorme de boca aberta e ronca baixinho. Coitada, deve está exausta.

Tudo que mais quero é poder me levantar dessa cama e procura por Camila, entretanto esses malditos pontos e essa maldita cirurgia de deixaram incapacitado e me sinto um inútil. Tento me ajeitar na cama e ficar sentado, mas a dor que sinto no meu abdômen é tão intensa que acabo caindo para trás urrando e gemendo.

— O que está fazendo? – um homem de azul pergunta entrando na sala. Como esse homem entrou tão silencioso que não consegui ouvir?

— Estou tentando me sentar, mas como estou inválido. Não posso – respondo frustado.

— Senhor, tenho mesmo que lhe lembrar que você acabou de fazer uma cirurgia no abdômen? se tentar sentar sozinho, pode acabar arrebentando seus pontos e vão ter que operá-lo novamente, é isso que você quer? – seu tom de voz é de desaprovação.

— Não – digo envergonhado.

— Se quiser posso inclinar sua cama para deixá-lo mais confortável

O homem diz vindo em minha direção. Ele encosta a mão na lateral da maca e puxa uma alavanca para cima e a cama vai reclinando minhas costas lentamente. Quando a cama chega numa posição que me deixa "quase sentado" peço que ele pare, pois sinto uma leve dorzinha na barriga, mas a posição com certeza é mais confortável.

— Obrigado – agradeço.

— De nada. Só não faz nenhum mais esforço – ele diz dando um pequeno tapa do meu ombro.

— Você é meu médico?

— Não. Na verdade sou só um enfermeiro da ala ginecológica. Não vim aqui pra examinar você, vim atrás de uma paciente da doutora Beatriz – Ele diz examinando os papéis em suas mãos — Me informaram que ela podia está aqui, mas pelo visto me enganei.

— Qual o nome da paciente? – pergunto curioso.

—  Camila Santos. A doutora Beatriz me pediu para entregá-la esses exames – Ele sacode os papéis com as mãos.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora