CAPÍTULO 40 - O nascimento

2.3K 127 64
                                    

Oi gente. Espero que gostem desse capítulo e gostaria de avisar que ainda não é o fim. Terão mais mais alguns capítulos especiais. Espero que gostem, boa leitura. Beijão 😘❤️

 Beijão 😘❤️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Gregório:

Entrei no batalhão por volta das 2:30 da manhã. Odeio trabalhar na madrugada, porém tenho que cumprir os horários já que agora sou capitão. Coronel geral Magalhães já está de olho em mim, tem alguém na delegacia que está levando informações pra ele sobre minhas saídas fora de horário para cuidar de Camila ou quando mudo os horários dos turnos por conta própria.

Me tornar capitão, me tirou mais das ruas, não preciso mais tá fazendo patrulhas e só saio na viatura quando é realmente necessário. Chega a ser entendiante, cuido mais da parte administrativa do batalhão. Mas tem sido desgastante e estressante na maioria das vezes. Mas até que estou gostando de ficar só sentado, meu medo é apenas de engordar alguns quilinhos.

Nos últimos turnos tenho dado bastante vacilos, devido a aproximação do parto de Camila, ela tem tido vários pesadelos. Quando que ela me ligou perguntando se Bianca realmente estava morta, sabia que ela tinha tido um pesadelo. Minha vontade foi correr para casa e ir cuidar dela, mas no fundo Camila tem razão. Preciso trabalhar, senão posso  acabar sendo demitido ou voltar ao cargo anterior.

Faz duas horas que estou sentado no meu escritório resolvendo algumas papeladas. Meus dedos já estão doloridos de tantas assinaturas e minha bunda já está adormecendo na cadeira, mesmo ela sendo confortável.

O telefone toca constantemente trazendo reclamações e perdidos. Estou extremamente cansado e com bastante sono. Meus olhos não desgrudam do relógio de parede que tem na sala, estou contando as horas para ir pra casa ficar ao lado de Camila e cuidar dela.

Sargento Renato parece um abutre me cercando todo tempo. Passando de hora em hora na minha sala, levando problemas para serem resolvidos a cada instante, coisas que não necessitam de urgência, mas ele leva pra mim resolver só por implicância e para me arranjar mais trabalho. Tenho certeza que ele está pegando no meu pé. Preciso ganhar a confiança dos meus soldados ou então a situação se tornará insustentável.

Faz pouco tempo que assumi o batalhão do norte, o lugar é longe da minha casa e tenho que dirigir mais de vinte minutos para chegar no batalhão. Os policiais daqui são muito desconfiados, reclamaram que mandaram alguém de fora para dá ordens a eles, foi difícil eles me aceitarei. Mas como meu patente está acima do deles, eles tem que me aguentarem.

Tenho quase certeza que é o sargento Renato quem está fazendo minha caveira para o coronel geral Magalhães. Porém o trato com educação e apenas observo sua falsidade em forma de bajulações e elogios. Acho que ele sente raiva por não ter sido promovido e eu sim, não sei o que se passa na cabeça dele. Mas também sei que é questão de tempo até eles se acostumarem comigo e com meu jeito de trabalhar.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora