CAPÍTULO 30 - Trauma

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Gregório:

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Gregório:

Fui obrigado a ir na mesma viatura que o delegado Márcio. O Cara está literalmente de olho em mim. Disse que ficará de olho caso eu tente fazer alguma besteira. A verdade é que estou desesperado, o medo e o temor premem minha alma enquanto Márcio dirige o carro a quase 100km por hora com a sirene da viatura ligada. Já está escurecendo e o trânsito está ruim devido o horário se aproximar das dezoito horas.

Quando mais tempo passo dentro da viatura, mas sinto que estou perto que surtar e enlouquecer. Tudo que mais quero é ver Camila, vê se está bem para que a agonia aterrorizante saía de dentro de mim.
A preocupação é angustiante, só conseguirei me acalmar quando vê-la com meus próprios olhos.

— Você precisa respirar rapaz – a voz do delegado Márcio me faz cessar os pensamentos e prestar atenção nele.

— Estou respirando – respondo revirando os olhos.

— Daqui dá pra sentir que está tenso. Relaxe, vai dá tudo certo – Diz calmamente com as mãos firmes sobre o volante.

Não dá pra relaxar. Fico furioso porque ele nem imagina a aflição que estou sentindo por dentro e me manda relaxar. Quero gritar e berrar, quero esmurrar alguma coisa e quero chorar. Tudo dentro de mim é um misto de sentimentos e emoções que lutam e relutam tentando me dominar. Então não consigo relaxar. Enquanto não encontrarmos Camila não conseguirei sossegar, não enquanto ela estiver longe dos meus olhos.

— Você fala isso porque não é a vida da sua namorada que está em jogo. Não tem como me acalmar cara – Digo impaciente vendo os carros a nossa frente nos trancarem apesar da sirene está ligada.

— Você tem que aprender a separar as coisas. Pensei que a Júlia tivesse te ensinado isso – Diz enquanto buzina para que os motoristas lesados saiam da nossa frente.

— Você fala essas coisas por que não sabe o que é amar uma  mulher de verdade.

— Isso você concluiu com base em cinco minutos de conversa? – Pergunta rindo. Ele não aparece ofendido com o meu comentário

— Não precisa muito pra perceber i
que as mulheres são apenas como objeto pra você.

Ele ri pelo nariz enquanto vira o carro numa estrada de terra pouco iluminada. O sol praticamente já se pôs e o que facilita a visão são os faróis do carro. Algumas luzes dos postes começam a acender lentamente. Logo ostras viaturas entram atrás da gente e o local fica mais iluminado.

— Estamos chegando no local, não ferra com tudo. Você não está autorizado para entrar, vai ficar no carro entendeu? – Diz sério olhando pra mim. Bufo e não lhe respondo nada. O cara quer me dar ordens. Até parece que esse filho da puta me impedirá de entrar no local onde Camila está.

Meu coração bate freneticamente de ansiedade quando de longe avisto um pequeno barraco. Sei que é lá que Camila está sendo mantida sobe sequestro e sei que chegou a hora decisiva em que a polícia irá negóciar com Bianca para que a deixe sair.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora