Loiro da cicatriz que eu Amo - Episódio 14

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Acordei por volta de 6:00 da manhã, Lucas dormia igual uma pedra, me levantei devagar para não acordá-lo, fui ao banheiro urinar e lavar meu rosto, voltei e me sentei na cadeira ao lado da cama, não queria que a mãe dele nos visse dormindo juntos ou os próprios enfermeiros também, fiquei admirando o cara que eu amo, dormir com ele sempre é bom.

A noite foi uma das melhores que eu já tive, tirando que eu não tive meu conforto, mas pelo fato de eu saber que o Lucas estava bem.

Depois de umas horas a mãe do Lucas chega acompanhada do pai dele, me cumprimentaram e foram conversar com o doutor a respeito da saída do Lucas do hospital, Lucas estava bem animado, muito mesmo, todos estávamos felizes.

Lucas: Já vamos sair daqui amor, quero tomar um banho, mas o banho.

George: Ei vai com calma, teus pais não sabem do nosso relacionamento, evita me chamar de amor porque vai sobrar pra gente e sim vai ser o senhor banho.

Lucas: Ta com medo é? Eu não namoro com você para ficar com medo dos outros George, não mesmo, quem quiser aceitar tudo bem, que não quiser que se exploda entendeu.

George: Eu não estou com medo Lucas, só acho que a gente tem que evitar estresse desnecessário, vamos com calma.

Lucas fechou a cara.

George: É lindo até com a cara emburrada meu amor kkkkk.

Seus pais entraram no quarto e começaram a conversar, eu me retirei pois eles precisavam de espaço, disse que iria tomar uma agua e sai, quando chego próximo a cantina para comprar uma garrafa de agua percebo que vem alguém atrás de mim, quando me viro eu vejo o pai do Lucas.

George: Oi seu Roberto precisa de alguma coisa?

Dr Roberto: Não, vim apenas te agradecer, por cuidar do meu filho.

Dr Roberto: Eu fico feliz em ver que o Lucas namora com um cara atencioso, carinhoso e responsável, obrigado por cuidar dele, eu te admiro por isso George.

George: Obrigado senhor.

Ele se retirou e me deixou em uma onda de pensamentos e de nervosismo, o Lucas tinha conversado com o pai? Falou que estávamos namorando? Ai meu coração, quem precisa de médico agora era eu.

Fiquei mais um tempo na cantina, comi um sanduiche e voltei para o quarto, estavam organizando as coisas para levarem o Lucas, dona Laura foi atrás do esposo e me deixou sozinho com o filho, queria estrangular o Lucas, não por ele ter contado ao pai mas por não ter me dito para evitar esse constrangimento.

George: Sim bonitinho

Lucas com um sorriso bobo no rosto me encarava.

Lucas: O que foi amor? Está assustado é rsrsrs

George: Contou para seu pai e nem me falou, ele me chamou e me agradeceu por tudo, por cuidar de ti, te amar e falou sobre nosso namoro, fiquei sem reação ao saber do conhecimento por parte do seu pai.

Lucas: O que tem demais criatura, está tudo certo meu amor, papai é de acordo, eu só ainda não conversei com a

mamãe, mas isso vai ser depois.

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