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01/04/2004
Luísa andava, então, pelas ruas escuras e tenebrosas da cidade, que, a noite, se tornavam mais assustadoras do que já eram durante o dia.
Em uma rua pouco iluminada, Luísa tentava não demonstrar seu medo.
"Em um lugar como esse, onde as pessoas são más, não devemos mostrar nossas fraquezas. Somos fracos, com toda a certeza, mas eles não precisam saber disso."
Lembrou-se das palavras de seu avô na mesma hora que um homem estranhamente arrumado para aquela parte reclusa da cidade, de terno preto, gravata vermelha, sapatos caros, de marca, preto, cabelos pretos com um ou dois fios brancos, olhos verdes e um olhar selvagem, aparece.
"Olhar de predador" -- pensou ela, ao encarar os olhos do mais velho.
- Quem é você? Está perdido? - a mulher perguntou, tentando manter a voz firme, mesmo com suas pernas bambas.
O homem sorriu, um sorriso travesso.
- Por onde começar? - pergunta se aproximando da mulher, que, com todas as suas forças, lutava para não recuar a cada passo do homem misterioso - Alguns anos atrás, seu pai estava devendo um bom dinheiro para o meu avô, do jeito piedoso do Sr. Min, ele fez um trato com seu pai, como ele não tinha bisnetos, e te achou linda, decidiram que quando você engravidasse, o bebê seria dado ao meu avô, como ele morreu ano passado, seu filho ficará com meu pai, depois comigo e assim por diante, ele se tornará um de nós... - a garota nem esperou o homem estranho acabar com a história mais estranha ainda.
Depois de dar três passos para trás, ela tenta correr, mas é barrada por um homem com o dobro de sua altura.
- NÃO! FIQUEM LONGE. SOCORROOO, SOCORROOO! - pos-se a gritar, mas ninguém veio socorre-la.
Dias se passaram.
Meses em cárcere.
Foi na noite do dia três de setembro, em um quarto pouco iluminado, mas limpo, de paredes brancas, apenas com uma cama, um banheiro sem espenho, sem janela, sem chave, sem qualquer lugar ou objeto que pudesse ajudar Luísa a sair daquele lugar, naquele quarto, naquela noite escura e chuvosa que uma linda garotinha nasceu.
Em meio aos gritos da mulher, duas enfermeiras e um médico no quarto, com poucos utensílios, apenas o básico, a garota nasceu, foi lavada e, desde então, Luísa foi privada de ver sua filha, a não ser pelos míseros momentos em que ela amamentava a criança.
Depois do período de amamentação, Luísa ficou dois dias trancada em "seu" quarto.
- Eae, tudo bem? - pergunta Min Kyung, adentrando o quarto improvisado de Luísa.
- Cadê minha filha? - pergunta assim que o homem aponta uma arma para a cabeça de Luísa.
A mulher, com o pensamento de não ver sua filha crescer, ver no que ela se formaria, seu primeiro namorado, seu casamento, com esses pensamentos, ela chora.
- Cuida bem da Hae-Wan, por favor, Min Kyung. - pede segundos antes do som de um disparo soar pelo local e o homem sair de lá como se nada tivesse acontecido.
Então, deitada no chão frio de madeira, Luísa chorou até o seu último suspiro.
"É assim que tudo acaba, não com um estrondo, mas com um suspiro."
N.T.A
Mds, o q foi isso?
Bom, Luísa claramente, como podemos ver no final, parece ser a mãe da nossa querida, sinta a ironia no "querida", protagonista.
Kyung é o mesmo Kyung chefe dela?
Podem falar o q vcs acham nos comentários e fikem a vontade para dizerem o que vcs pensam que vai acontecer, talvez eu coloque a idéia de um dos seus comentários na história, claro, respeitando o fato da idéia ter sido sua.
Será que a Hae sabe disso?
Eu n faço a mínima idéia ksksks.Bjs, ah, comentem se preferem capítulos grandes ou pequenos.
Fotinha da Luísa na capa.
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Danger
Random" -Garota, você está em danger comigo.- encaro Suga nos olhos, minha expressão de incredulidade mais que visivel em meu semblante. -Você só pode estar brincando! Usou o nome de uma música para me mandar uma cantada?- pergunto e ele ri. ...