Lembranças...

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Fotinha do nosso casal!

agora vamos para o capítulo...

Alanna narrando:

Assistimos filme na casa do Gael e eu fui para a minha casa, o Christian ficou na casa do Gael e a Esther veio comigo, nós estávamos sem sono, então resolvemos estudar um pouquinho, estudamos até demais na verdade, tanto é que dormimos em cima dos livros e materiais.

Esther acordou bem cedo para ir embora, ela até tentou não fazer barulho, mas estamos falando de Esther Ferraz, então é óbvio que ela não conseguiria fazer silêncio.

- Esther, se você sonhar em bater essa porta quando sair eu juro que te mato!

- Também te amo amiga- ela da um beijo na minha testa antes de sair.

Assim que Esther sai eu volto a dormir e acontece, outra vez.

Flashback on:

- Se sair por essa porta não precisa mais voltar!

Ainda naquela noite eu dancei, me diverti, bebi até de mais, voltei para casa com a galera e a Esther voltou comigo, iria dormir comigo naquela noite então entramos em casa tentando não fazer barulho, mas como eu disse minha melhor amiga pelo visto não gosta muito de silêncio, esbarrou no abajur que eu segurei antes de encostar no chão e respirei aliviada, mas quando me virei para a frente para continuarmos andando até o meu quarto, dei de cara com a minha mãe.

- O que  está fazendo aqui?- Elisa pergunta furiosa.

- Eu moro aqui, não se lembra?

- Não, você morava aqui, deixou de morar aqui e de ser minha filha a partir do momento que saiu por essa porta.

- Aaaaaaah,me poupe dona Elisa, eu hein, sempre saí, fui a vários lugares a qualquer hora do dia ou da noite e a senhora nunca ligou, por que iria se importar agora?

- Porque antes você não saia com gentinha, onde já se viu? Alanna Carter saindo com alcoólicos, drogados, lésbicas, gays, garotas que só mostram o corpo com aquelas roupas minúsculas. O que a alta sociedade iria pensar da nossa família?

- Manda a sociedade para a casa do caralho, caso a senhora não saiba eu sou como eles! Eu uso roupas minúsculas, eu me drogo, eu me alcoolizo, eu pego pessoas do mesmo sexo que o meu e eu levo a vida assim, me desculpe se isso te incomoda, mas eu não vou ficar em casa, vestindo vestidinhos floridos, tirando notas 10 e ir estudar fora do país pra poder fazer as suas vontades, eu não sou a filha que você queria ter, eu não pedi pra nascer então não me enche e deixa eu viver a minha vida da maneira que eu achar melhor porque na vida a gente só aprende errando.

- Amiga, pára-Esther diz  tentando evitar uma confusão.

- Eu não vou parar, eu não tenho mais 14 anos de idade, quando ela me batia e depois me obrigava a sorrir na frente de todo mundo, ela não pode mais me obrigar a fazer as vontades dela, ela não pode mais me mandar pro interior e ser abusada pelo meu próprio tio, enquanto ela fica falando para todos aqui que eu fui em umas preparações para a faculdade de arquitetura.  Eu ainda estava indo para o ensino médio, chega de enganar a todos, querendo passar  imagem de uma família perfeita que nós não somos! A senhora nem ama o meu pai só está com ele por conta da grana e das terras.

Naquele momento eu senti o ardor na minha face, do mesmo modo de mais cedo, ela havia me batido, mas dessa vez eu não iria mais permitir, eu sou quase maior de idade, a minha melhor amiga está aqui e ela não tem o direito de me bater, pelo menos não mais.

- Uai querida, não aceitou ouvir a verdade né! Imaginei, mas fica tranquila que agora eu vou embora desta casa por vontade própria, eu que não quero mais ficar aqui.

Subo para o meu quarto, pego dinheiro e arrumo as minhas coisas e antes de sair me sento na cama e acabo lembrando daquele monstro que me tocava contra a minha vontade.

Flashback on dentro do Flashback:

- VAAAAI, ANDA SUA PUTINHA, ANDA, ENTRA NO QUARTO!

- Eu não quero tio Carlos- digo entre lágrimas.

- ENTRA, AGORAA!- ele altera o tom de voz e eu entro.

- ABAIXA A CALÇA E VIRA DE QUATRO PRA MIM.

Assim eu faço, com medo de apanhar.

Ele desfere tapas a minha bunda e abaixa a minha peça íntima, mas antes que ele pudesse me penetrar contra a minha vontade, ele beija a minha bunda...

Flashbacks off.

- Saai! sai seu monstro, não me toca.

Começo a me virar pela cama, o suor desce pela minha testa, e me vem  cenas que não me agradam, passa um filme na minha cabeça de coisas da minha infância com a minha família, que não eram uma das melhores, mas tudo se acalma quando me lembro do meu primeiro beijo com Christian. Tudo parece melhor, tudo faz sentido, as peças do quebra-cabeça se encaixam, eu me acalmo, e sou acordada em um pulo com o toque estrondante do meu despertador.

pela primeira vez em semanas eu  acordo cedo e feliz, pois sei que vou para a universidade, mas a minha felicidade na verdade é de saber que eu vou chegar lá e ver Christian, com aquelas roupas que deixam ele super gato, mesmo ele sendo careta na faculdade, ele vai estar lá com aquele sorriso lindo e aquela boca maravilhosa que parece me chamar a cada segundo do dia.

 AMORES E AMORAS DESCULPEM-NOS PELA DEMORA DE MESES, MAS AGORA TÁ AÍ...

E VOLTAMOS PRA FICAR.

BEIJINHOS DO TRIO E ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO QUE É AINDA ESSA SEMANA!







Maldito ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora