Capítulo 10: A dor que vem de dentro.

18 2 0
                                    

— Carlos... Seu filho da puta, o que você quer?? – Exclamou Barry para o comunicador.

— Você me conhece rapaz. Não consigo ficar muito tempo parado.

— Eu estou farto dos seus jogos. Vá pro inferno com eles!

— Espera aí, você nem ouviu qual é vo grande prêmio. – Então, o grande vilão passou seu aparelho para alguém próximo, que por sinal, era a companheira e amante de Barry.

Gênesi... Sou eu, Lince. Me perdoa, eu não fui capaz de enfrentá-los sozinha.

— Como é possível?! Nós estávamos juntos esta noite.

Quando amanheceu, eu me levantei antes de ti. Foi quando senti uma intenção ruim se aproximando, e quando vi, era uma emboscada. – Ela encerrou, antes de Carlos tomar posse do contato.

Nós sabemos sua localização! Foi um golpe fácil.

— O que você quer de mim??!

Vá até o endereço marcado na sua mesa. E leve o comunicador contigo, não esqueça.

Na exata mesa onde estava, estava cravada a localização que deveria seguir: Av. Orchid. Pegou o aparelho e colocou na cintura, e pela ânsia de salvar Lince, nem preparou seus armamentos. Pegou a moto e partiu em alta velocidade.

A velocidade dos fatos anteriores ainda se estendera. Ele acelerava aquele veículo como nunca antes, na pressa pela vida de sua companheira. Foi quando, enquanto passava por uma longa rua, avistou um grupo de homens armados. Apesar da usualidade que era ver pessoas portando armas, o que chamou a atenção de Gênesi foi que eles estavam uniformizados, ou melhor, fardados. Logo percebeu que se tratava do exército.

— Parado!! Todos os cidadãos devem_ – Assim que viram a aproximação de Gênesi, gritaram para o mesmo. No entanto, sem tempo para descontinuar, desviou dos soldados e passou direto por uma rampa.

Em partes, Gênesi ficava aliviado pela presença militar na cidade. Seus esforços fizeram efeito, e cria que graças ao exército, a cidade retomaria a ordem rapidamente. Contudo, seu foco estava em outro male que deveria exterminar.

Sem mais interferências, chegara no endereço determinado. Era uma avenida enorme, mas havia uma rota perfeitamente traçada pelos destroços e veículos depenados que cobriam as laterais, formando um grande corredor. No fim, estava na frente do maior arranha-céu de Crawn, ou pelo menos dos que sobraram. Deixou sua moto na entrada e adentrou.

— Eu já estou aqui Carlos. – Disse enquanto caminhava pelos átrios vazios do prédio, subindo e procurando por algo.

Exatamente onde deve estar. Mas a partir desse ponto é sem armas.

— Você... – Irritou-se. — Você sabe que eu sou mais letal que uma arma né?

Regras são regras.

Depois de bufar, Gênesi descartou sua pistola vazia e a faca, as jogando no chão.

— Pronto. O que eu faço agora? – Disse antes de continuar a andar.

— Ótimo.

Caminhando sem outra resposta de seu inimigo, quando virou o corredor, um frasco foi quebrado em sua cabeça ao ser atacado com ele por um lacaio de Carlos. Assim, uma fumaça esverdeada tomou conta do local, sufocando o rapaz.

Foi difícil conseguir uma dessas. Um... como posso dizer... "parceiro de negócios" está produzindo isso lá em Unit. Chama-se suco de semente. – O frio vilão falava com Gênesi ao passo que o herói perdia a força, caindo no chão enquanto tossia incontrolavelmente. — Vai lhe proporcionar uma experiência não tão agradável. Vai ter sorte se conseguir voltar.

Gênesi - Queda em AscençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora