Após oito longos anos, Katsuki tem que lidar com a volta inesperada de seu antigo melhor amigo que sumiu sem dar notícias depois de quebrar seu coração lhe dizendo que estava noivo quando finalmente tomou coragem para se declarar. Como o destino não...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei com o sol batendo em meu rosto e nossa, como aquilo me incomodava. Tentei me cobrir com o lençol mas um peso estava sobre minhas pernas e senti algo molhar minha panturrilha esquerda porém ignorei por conta do sono que ainda predominava em mim. Lembrei que tínhamos colocado um colchão de casal pra dormir juntos no chão da sala e...
Espera ai. Que diabos é isso me molhando?
Abri o olho esquerdo com dificuldade e pude ver Sero dormindo calmamente enquanto babava na minha perna. Ah, não. Ele não está fazendo isso! Movimentei minhas pernas - com cuidado, não seria legal causar um hematoma nele logo pela manhã - para o retirar dali e limpei aquela baba no lençol para tirar aquela sensação esquisita, eca. Ao meu lado Mina dormia com a boca aberta e suas roupas fediam a vômito, Kyoka estava largada em uma cadeira de modo que ao acordar com certeza sentiria muita dor nas costas e no sofá estavam Eijirou e Denki dormindo - abraçados - como bebês e aquilo me fez pensar em como foram parar ali. Me levantei com dificuldade sentindo uma sede descomunal, estava louco para tirar aquele amargo da garganta e quase parei para admirar o futuro casal se não fosse pela dor latejante que senti na cabeça me fazendo grunhir de dor, merda.
Fui direto para a cozinha e ao deduzir que todos estariam de ressaca igual a mim preparei uma jarra de suco com laranjas que encontrei em uma fruteira, ninguém merece ficar sentindo esse gosto de morte ao acordar depois de uma noite inteira se embebedando então não fazia mal eu fazer essa gentileza para eles. Quando voltei para a sala com uma bandeja cheia de copos e a jarra com o suco vi todos já acordados e ainda sonolentos e ao me verem ficaram em silêncio me encarando como se eu fosse de outro mundo, é tão raro eu fazer isso ou tem alguma coisa na minha cara?
Percebi que Mina segurava o riso e Denki já estava vermelho de tanto segurar a respiração até que Kirishima soltou a primeira gargalhada desencadeando uma explosão de risadas de todos ali menos de mim que os encarava emputecido por não saber do que se tratavam os risos incontroláveis, coloquei a bandeja de lado e repousei as mãos sobre os quadris e foi então que quase morreram de tanto rir, foi a primeira vez que vi Kyoka gargalhar daquele jeito, que diabos????
- Acordar com uma visão dessas é o paraíso cara, você é de mais - Sero me elogiou enquanto limpava uma lagrima que eu não sabia se era de riso ou de sono e ai que eu fiquei mais confuso ainda até que Denki me olhou de cima a baixo e caiu na risada novamente, me analisei e quase me assustei ao não reconhecer minhas vestes pois ainda estava com o uniforme de empregada, como eu pude ter esquecido daquilo? Peguei o avental com raiva e joguei na cara de Ashido que não tinha parado de rir ainda e passei a procurar minhas roupas irritado.
- Vocês são todos uns idiotas - peguei minha calça no colchão onde tínhamos dormido.
- Ele tá putinho gente, que gracinha - Eijirou zombou enquanto eu revirava os olhos indo em direção ao banheiro. - Você ficou tão másculo, brô!
- Não esquece de me trazer um chá, empregada mal educada essa, hein - ouvi Sero gritar da sala mas o ignorei batendo a porta para me trocar, bundões, são todos uns bundões. Eu acordo, faço suquinho pra esses babacas e eles me tratam assim, eu mereço isso!
