O Voo do Dragão: Bruce Lee humilha Chuck Norris

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Esse jovem que fica aí vangloriando Chuck Norris certamente não sabe quem foi Bruce Lee e nunca viu esse filme. Claro que num filme com Bruce Lee e Chuck Norris a pancadaria é garantida. E gritinhos também. Renan trouxe a informação que o Bruce Lee tem tanto músculo, mas tanto músculo, que quando ele contrai a musculatura acaba contraindo as cordas vocais junto e sai esse barulho, mas de vez em quando o grito é de dor porque ele também contrai os testículos.

O duelo final é filmado no Coliseu. Verdade seja dita, Chuck começa pedindo porrada. Fica lá no meio do Coliseu achando que é o Joaquin Phoenix mandando matar o Gladiador fazendo joinha com o dedo pra cima e depois para baixo. Claro que Bruce Lee no auge de sua tranquilidade budista só faz um sinal de "vem" com mão, como quem diz: "Chega aí que eu vou te encher de polada, Chuck Nólis". Belíssima cena, que foi pensada na inclusão dos deficientes auditivos. Não tem um diálogo, é só porrada, aquecimento e gesticulação debochada.

Mas antes da porrada, como todo bom lutador profissional, o Bruce Lee tira a camisa, o Chuck Norris tira o kimono e os dois começam a se aquecer. Você sabe que a luta vai ser boa quando o aquecimento é demorado.  E Kung Fu é coisa séria, tem que respeitar o tempo de aquecimento do colega que vai apanhar senão vira bagunça. O mesmo pensamento é válido na hora de jogar Mortal Kombat ou Street Fighter para testar magia.

Enquanto os dois se aquecem fica aparecendo filhote de gato no Coliseu. Eu não sei dizer, mas acho que quem dirigiu esse filme foi uma idosa abandonada pela família que mora com gatos, porque não tem sentido nenhum colocar filhote de gato brincando enquanto a porrada tá comendo solta. Maurílio falou que o diretor queria contrastar a beleza da luta com a fragilidade do pequeno felino para passar nuances de sentimentos agradáveis, que nem o SBT faz quando pisca Jequiti na tela, só que por mais tempo para você criar uma conexão emocional com o gatinho e que foi essa cena que inspirou o documentário dele: "A vida selvagem do animal doméstico". Julinho perguntou qual a necessidade de dar palestra para explicar que Bruce Lee gostava de gato e completou falando que o Bruce Lee é sem frescura que nem o The Rock, é só dar o filme na mão dele e falar: dirige. E acrescentou: "falo com tranquilidade". Maurílio falou que não dá pra dar porrada e ser diretor ao mesmo tempo. Mas como quem está fazendo essa resenha sou eu, e eu pesquiso tudo no Cadê, quem está certo é o Julinho porque o Bruce Lee não só deu porrada em geral, como fez o roteiro e ainda dirigiu o filme. 

Quando os dois finalmente terminam de se aquecer a porradaria começa. Bruce Lee que já é macaco velho do Kung Fu deixa Chuck Norris achar que tem chance e apanha um pouco, mas logo tira onda arrancando um punhado de pêlos do peito do Chuck e ainda sopra toda aquela cabeleira fazendo pouco caso. Chuck Norris finge que nem sentiu nada e de fato dá pra ver que a depilação feita à mão pelo Bruce nem deixou falha. Renan explica que é porque o Chuck Norris é feito de pelúcia boa, que não solta com facilidade na mão da criança e falou que precisa comprar uma bicho de pelúcia assim para o Renanzinho porque ele comeu toda a pelúcia do último que ele deu e ficou defecando pink por uma semana. Rogerinho falou que acha que ele lambeu a tinta do caixa eletrônico também. Eu não duvido. Se tem uma coisa que eu aprendi sendo médica do Renanzinho é que ele só não foi capaz de comer tablet porque ainda não cabe na boca. Como ele toma o vermífugo de cavalo que eu receitei não tem problema. E esse probleminha de fezes coloridas na idade dele é normal. 

Como já era de se esperar Bruce Lee acaba com a raça do Chuck Norris. Quebra braço e perna e deixa ele lá caído no chão. Mas Chuck ainda acha que consegue dar porrada no Bruce Lee que observa ele como quem pensa "Queblei o blaço e  perna desse glingo e ele ainda quer bligar". Naturalmente Bruce Lee teve que mostrar quem mandava naquela porra de coliseu com gato e quebrou o pescoço do Chuck Norris, com serenidade porque ele é budista. 

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