Chefe Loey

Cinque

Manhattan - Soho
No dia seguinte

Chanyeol estava do lado de fora da cabana com um cigarro entre os dedos enquanto esperava Sehun terminar de limpar a bagunça que havia restado na cabana. Suas mãos ainda tremiam de raiva e estavam sujas de sangue, mas isso não o incomodava no momento.

Jung Hyejoong havia soltado um nome após horas de tortura e quando Loey já estava ficando preocupado que talvez o Jung não falasse quem era o culpado e morresse antes. Para a sorte dos dois, Sehun era treinado o suficiente para saber onde cortar sem que o homem morresse por perder muito sangue.

Máfia Dokgo, era o que Hyejoong havia confessado. Loey saiu da cabana após isso para tomar um ar e percebeu que faltava poucas horas para o nascer do sol.

Sehun saiu da cabana e estava com uma aparência pior que a do chefe.

— Me surpreende que Kim Jaehoon tentou algo contra nós — murmurou o Oh oferecendo um pano úmido — Ele não é nenhum novato e com certeza sabe que nosso poder de fogo é maior.

— E ainda assim, Kim Jaehoon é o melhor líder que a Dokgo teve em anos — ele jogou o cigarro no chão e pisou em cima para apagar.

— Quais são suas próximas ordens, chefe?

— Mande um alerta para todos na família — ele limpou as mãos sujas de sangue no pano — Nós vamos invadir a mansão deles.

— E o que eu faço com o corpo?

Loey olhou pela fresta da porta, para o homem largado no chão da cabana, o peito ainda subia e descia em uma respiração lenta, ele ponderou por alguns instantes, provavelmente não tinha muitas horas de vida.

— Deixe ele aí, Baekhyun vai escolher o que fazer com ele quando voltar — ele abriu um pequeno sorriso — Isso se ele estiver vivo até lá.

O chefe estava prestes a sair do local quando escutou um grito vindo da cabana. Era bem baixo, seria algo que alguém facilmente não teria percebido, mas o mafioso sabia reconhecer um pedido de morte.

Ele virou-se em direção a porta e falou em voz alta para que o homem na cabana conseguisse ouvir.

— Te matar? Você devia ter pedido antes — ele falou com um tom de voz falso de tristeza — Agora eu estou ocupado.

Ele não pensou duas vezes antes de virar as costas e voltar para o caminho de terra que levava até a estrada onde um carro estaria o esperando.

Só espere, meu rubi, Chanyeol pensou, eu estou indo te salvar.

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Em algum lugar do Queens
No mesmo dia

Quando Baekhyun acordou, ele estava deitado em uma cama em um quarto desconhecido.

Ele levantou-se olhando ao redor, tentando determinar onde ele estava e a quem pertenceria aquele quarto. Sua cabeça latejava com a força da batida e ele sentiu um pouco de alívio ao tatear o local e ver que não estava sangrando.

Sua última lembrança era o chão da calçada enquanto Jung Hyejoong estava parado em sua frente e o cantor se perguntava quanto tempo fazia desde que isso havia acontecido.

O quarto era um cômodo simples com apenas uma cama de solteiro, uma pequena mesa sobre um tapete e um armário velho com a madeira descascando. As janelas estavam fechadas e não abriam não importava o tanto que o cantor puxava e depois de um tempo ele desistiu.

Ele tentou as outras duas portas no quarto. A primeira deu para um banheiro com apenas uma pia, um vaso sanitário e um chuveiro em um canto. Percebendo que não havia saída por ali, ele fechou a porta e tentou a outra para ter outra decepção.