Prólogo:
Sina
Olhei mais uma vez o meu celular e depois para a casa, será que estava certo? É uma casa grande, na verdade a maior que já trabalhei é a maior do condômino.
Coloquei meu celular no bolso e toquei a campainha, esperei um tempo até atenderem.
Uma mulher apareceu , com cabelos loiros mel uma maquiagem básica, usava uma roupa simples e tinha um olhar intenso.
- Boa tarde, o que deseja? - perguntou séria, seus olhos percorre todo meu corpo até parar em meus olhos novamente.
- Sou, Sina Deinert, a nova babá. - Dei o sorriso de sempre.
- Ah, sou Wendy Urrea, você falou comigo pelo telefone, entre. - Ela sorriu sem jeito me dando espaço para passar. - Venha, por aqui.
Entramos na sala, era clara, com sofás brancos, uma grande televisão, janelas grandes é cortinas claras, algumas estantes de livros e um lugar onde tinha uma caixa de brinquedos.
- Sente-se.
Parei de observar a enorme casa é me sentei, uma mulher que parecia ter 50 anos apareceu, a Sra. Urrea pediu que trouxesse café.
- Então, Srta. Deinert...
- Sina... - Ela me olhou sem entender. - Só Sina, por favor.
- Tá bom... Sina, você foi muito bem recomendada, todos meus vizinhos e amigos disseram que você é uma boa babá.
- Dou meu melhor.
- Minha filha tem 5 anos, eu preciso trabalhar, não posso ficar em casa.
- Eu fico oito meses, e um mês antes de eu ir embora, eu treino uma nova babá que eu confie para ficar com a menina.
- Ótimo, sinto que eu posso confiar em você, como eu disse, tenho muitas pessoas que confiam e te indicam para mim.
- Agradeço, Sra. Urrea.
- Venha comigo, te darei os horários da Linsey
Ela me levou até o escritório dela.
Ela me deu uma folha com horários da garota.
- Pode começar amanhã?
- Claro que posso.
- Linsey está no quarto, venha.
Enquanto subimos as escadas ela ia falando.
- Meu marido chega 19:00hs, eu chego as 18:00hs, você vai depois do jantar, as 20:00, depois de colocar Linsey para dormir.
- Entendi.
- Você trabalha finais de semana, sábado você ficará pois eu trabalho aos sábados mas chego cedo, aos domingos você não trabalha.
Paramos em uma porta branca com flores.
- Meu filho mais velho, vem da faculdade nos finais de semanas, na verdade raramente então não tenho o que me preocupar.
"Não tenho o que me preocupar "? Ela acha que eu vou fazer o que?
Ah... mais uma casa com coisas e modos diferentes, só tenho essa casa, só mais essa é logo a faculdade me espera.
Entramos no quarto, era todo rosa, com detalhes de rosas, o teto azul com nuvens brancas, brinquedos pelo quarto, uma cama enorme é uma garotinha na cama brincando com bonecas.
- Lin. - A mulher a chamou.
- Sim, mamãe.
- Essa é sua nova babá, Sina Deinert.
A garota me olhou com seus olhos verdes, suas bochechas ficaram rosadas.
- Oi, eu sou Sina. - Falei.
- Linsey
- Oi.
- Sina, ela é tímida, vou deixar vocês sozinhas.
Wendy saiu e eu me sentei perto da menina que se encolheu.
Eu teria que conquista-la de alguma forma.
Peguei uma boneca.
- Essa boneca é bonita, qual nome dela?
- lulu - Disse tímida.
- Bonito nome, ela é bonita, assim como você. - Peguei outra boneca. - Essa aqui parece com você.
- Essa meu irmãozinho me deu, o nome dela é rosinha, por causa do vestido dela.
- Legal, gostei de você, acho que podemos ser amigas.
- Você parece uma princesa.
- Eu pareço uma princesa? - Ela assentiu. - Posso contar um segredo? Eu sou uma fada.
- Fada? Você não é, cade suas asas?
- Tiraram de mim, eu preciso cuidar de você para conseguir elas de volta.
Eu tinha que ter a confiança dela, já inventei diversas histórias para que elas confiasse em mim.
- Que tal você me ajudar? Você precisa ser boazinha e nada de timidez comigo, assim eu vou poder ter minhas asas de volta.
- Tá bom, eu te ajudo.
- Legal.
Wendy apareceu logo em seguida, ela ia me mostrar o resto da casa para que eu pudesse ir embora.
Acho que vou conseguir terminar o ano bem, só oito meses, não vai ter complicações.
Fic nova!
Espero que gostem 💙
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ᴀ ʙᴀʙᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ » ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ
RomanceInício: 12/06/2020 Fim: 01/07/2020 Sina Deinert, uma garota doce e inocente, há um lado dela onde ela é forte e não tolera arrogância e imaturidade. Seu sonho é ser psicóloga infantil, quando termina os estudos, ela começa a trabalhar como babá, mas...