ᴀ ʙᴀʙᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ » ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ

06

Capitulo 6

Sina

Assim que cheguei na casa dos Urrea,  tive uma surpresa, o irmão da Linsey não foi para a faculdade hoje.

— Se ele discutir,  te tratar mal ou algo assim, você me avise, aqui está meu número. — Wendy me deu um cartão com seu número. — Por favor, não deixe ele te abalar, ele pode ser difícil,  mas vocês vão se entender.

— Tudo bem, Wendy, eu dou conta.

— desculpa você ter que passar por isso, sei que Noah é difícil. — Ela sorriu sem jeito. — Eu tenho que ir.

Ela se despediu de lin e foi embora, suspirei, hoje seria um dia difícil.

Linsey me levou até seu quarto, ela me deu um ursinho de presente, claro eu amei, ela é uma garota extremamente doce, a cada dia sua timidez está indo embora.

— O que você quer fazer? — Perguntei me sentando na cama.

— Não sei, vamos na sala de tv? — Perguntou.

A casa tinha uma sala de televisao igual um cinema, com uma tela enorme e poutronas escuras como de cinema.

Fizemos pipocas e fomos ver desenhos, Linsey caia na gargalhada assistindo Bob esponja.

— Lin, eu vou no banheiro, so um minuto, ta bom? Não sai daqui.

Ela assentiu e eu fui até o banheiro, depois de fazer xixi, eu sai, no caminho para ir na sala de televisão,  Noah estava saindo do escritório da mãe com um papel na mão, ele lia tudo atentamente,  tentei ir o mais rápido mas ele me viu.

— Ei, garota. — Me chamou, eu bufei.

— Sina, meu nome é Sina.

— Cadê minha irmã?

— Está na sala de televisão,  por que?

— Eu levarei ela na escola hoje. — Disse e virou de costas para subir as escadas.

— Eu levo ela, é minha obrigação. — Falei firme fazendo ele voltar.

— OK, então você vai comigo.

Ele subiu me deixando ali, voltei para a sala de televisão e fiquei com Lin

Já estava na hora de Linsey está na escola, eu entrei no carro com ela e Noah tambem. Fiquei olhando pela janela mas via que ele ficava olhando pelo retrovisor interno. 

Assim que chegamos desci junto a lin, ele ficou parado de braços cruzados no carro com óculos escuros,  ele queria chamar atenção e conseguiu, não sei o que essas meninas veem nele, ele não tem nada de mais, é apenas um babaca que vai levá-la para cama e depois fugir por que a imaturidade desses garotos falam mais alto hoje em dia.

— Te vejo mais tarde, Lin — Ele disse para a irmã que o abraçou.

— Tchau Lin..

Ela foi até a professora, ele abriu a porta do passageiro para mim.

— Sei me cuidar, Noah.

— Olha, descobriu meu nome. — Zombou.

Ele é muito mais alto que eu, eu tinha que olhar para cima para poder brigar com ele.

Abri a porta de trás e entrei, ele riu, bateu a porta e entrou, enquanto ele dirigia, eu não reconheci a rua.

— Não está inda para casa né ?

Ele me ignorou.

— Estou falando com você. — bati no banco dele. O mesmo me ignorou.

Ele parou no sinal vermelho, aproveitei e passei para o banco da frente com dificuldade.

— O que está fazendo?

— Um minuto. — Me sentei no banco ao lado dele. — Agora vai me responder?

— Não, Garota, eu não estou indo para casa.

— Eu tenho que ir, você é louco? Para onde está indo?  — Arregalei os olhos.

— Na faculdade,  preciso pegar algumas coisas. — Disse voltando a dirigir.

— Me leve para sua casa, agora.

— Os papéis estão se invertendo? Eu sou filho dos seus chefes, eu mando em você, E que eu saiba, você que quis vim.

— Se eu soubesse eu tinha ficado.

Ele sorriu de lado.

Ele parou no estacionamento da faculdade,  pegou as chaves e abriu a porta para sair.

— Você não vai sair?

— Eu vou ficar aqui dentro, não quero que me veem andando com um... — Respirei fundo.

— Ninguém te conhece e mesmo assim, você não chama atenção,  é uma garota qualquer.

Revidei os olhos.

Ele deu de ombros e bateu a porta, vi ele andando pelo Campos, um garoto  cumprimentou é entrou com ele.

Peguei meu celular e fiquei mexendo nele mesmo

Se passou um tempo até que ele me despertou batendo forte o carro, olhei para ele que não estava com uma cara boa,  ele arranco o carro e saiu em alta velocidade.

— Ei, calma, vai me matar.

— Seria uma boa opção isso. — Resmungo nervoso.

— O que aconteceu?

— Não interessa.

Fiquei calada, eu estava tensa pela velocidade, um quarteirão antes do condômino dos Urrea's ele avançou um sinal vermelho.

— Você quer matar a gente? — Gritei.

Ele me ignorou parando o carro na porta da casa.

— Seu maluco! – Desci do carro.

Ele riu, abriu a porta de casa e entrou. Entrei logo atrás, ele subiu para o quarto e eu fui para o quarto dos empregados, peguei meu livro de Química e comecei a estudar, eu sou péssima em Química.

Fiquei horas lá dentro até a hora de ir buscar a Linsey, dessa vez, fui com o motorista.

Nunca mais entro em um carro que Noah Urrea esteja dirigindo.

Xoxo
Duda