Capítulo 22
NOAH
Eu já estava ficando nervoso, era muita coisa para arrumar, eu não fazia malas desde que fui para a USF, ainda tenho que arrumar as malas da Sina! Nem minhas são.
A imagem dela corando por que eu estava com uma lingerie na mão, daria de tudo para ver de novo.
- ei! - Chamei a atenção dela que estava encarando as roupas que faltava.
- Eu tenho que levar essas roupas, não posso ficar sem roupa, não quero voltar aqui.
- Qualquer coisa Sofya te empresta roupa, eu não aguento mais ficar aqui. — Fiz drama e me joguei na cama dela.
— Levanta, eu já estou terminando, falta... não falta mais nada, minha maquiagem, sapato, roupas, estão tudo aqui, Vamos.
— Tem certeza? — Perguntei para conferir.
— Sim.
Ela juntou as malas.
— Isso vai custar caro, acho que ficamos uma hora nesse quarto só arrumando suas coisas, não acredito que ainda estou aqui, tenho uma festa para planejar. — Ela cruzou os braços e trocou o peso da perna para a perna esquerda. — Em falar nisso, leve biquíni.
— Pra??
— Vai ter festa na praia e Sofya irá te arrastar, com toda certeza e minha mãe ama uma piscina, do jeito que ela gosta de você vai te tratar como se fosse da família. — Falei.
— Ah tá bom.
Ela abriu uma gaveta do guarda roupa e pegou uma bolsa co diversos tipos de biquínis.
— Vamos?
— Vamos, não aguento mais.
Eram três malas, o violão e a caixa misteriosa dela, eu deixei ela levar a mala de maquiagem e a caixa enquanto eu levava o resto.
Como eu esperava fomos barrados antes de sair.
— posso saber aonde vai? — Alex perguntou para Sina
— Vou para o trabalho, Wendy disse que eu podia ficar lá durante os oito meses, da licença.
— Você não faz as escolhas da sua vida, eu sou a sua... — Sina cortou ela.
— Mãe? Você ainda tem coragem de se dizer mãe? Ah da licença... Alex
Passamos por ela, saímos da casa e vi olhares pra nos, como se julgasse, começaram a cochichar entre si.
Coloquei as coisas da Sina na mala enquanto ela esperava dentro do carro, assim que entrei, ela passou a mão no rosto.
Ela se faz de forte mas não é.
— Você está bem? — Perguntei.
— Você acha que eu estou bem, Noah? — Ela virou para mim, seus olhos estavam vermelhos e marejados.
— Eu... lamento, não acho que o que ela fez foi certo.
— Noah, Vamos logo, por favor.
Eu fiquei em silêncio e comecei a dirigir, não fui para casa ela estava mal demais, Linsey não gostaria de ver ela assim.
Ela ficou olhando pela janela e toda vez eu via ela passando a mão no rosto e soluçando, quando cheguei no local ela me olhou.
— Noah, onde é que estamos?
— Você vai saber logo.
Desci do carro e abri a porta para ela sair, a mesma saiu me olhando confusa, abri a porta de trás pegando o lençol azul que tinha ali. Ela cruzou os braços e me seguiu.
Eu levei ela para uma parte da praia em que eu passava meu tempo para pensar, era um lugar meu, havia pedras e uma pedra estilo caverna que dava uma sombra ótima, quando chegamos eu forrei o pano e me sentei, ela me olhou e continuou de pé.
— Senta.
— Vamos embora, não sei por que me trouxe qui.
— Aqui é meu lugar para pensar, um lugar meu, você está mal, achei que você gostaria de ficar um pouco aqui.
Ela acabou cedendo, se sentou ao meu lado e ficou olhando o horizonte, as águas do mar se movimentava rapidamente se quebrando com um barulho bom de se ouvir.
Ficamos em silêncio, ela fechou os olhos deixando a brisa suave bagunçar seus cabelos loiros
Depois de um tempo ali ela me olhou e disse:
— Obrigada, me sinto bem melhor. — Ela sorriu.
— Sabia que você ia gostar, eu vinha aqui quando era menor, é meu lugar de paz, você é a única garota que eu trouxe aqui.
— Isso tá tão clichê, parece fanfics. — Ela sorriu fechando os olhos.
Eu afastei os fios de cabelo que estavam em seu rosto colocando os mesmo atrás de sua orelha, tomei seus lábios em um beijo calmo e doce, ela me deu espaço para explorar sua boca mais uma vez, e parecia que não era apenas a segunda vez, parecia que já conhecíamos tão bem nossas bocas, o beijos se intensificou, apreciamos que estávamos com sede, querendo mais e mais, eu desci minhas mãos até sua cintura colocando elas por dentro de sua blusa e por um instante ela recuou e me olhou assustada.
— O que foi?
Ela ficou em silêncio.
— Você nunca foi tocada dessa forma? — Perguntei curioso.
Pelo modo dela de agir e falar, eu achei que ela já havia tido outras relações.
— Não, Noah, nunca cheguei a esse ponto – Disse sem graça.
De vagar tirei minhas mãos dela e peguei em suas mãos entrelaçando nossos dedos que tinham um encaixe perfeito
— Acho que não sou boa o suficiente para esses garotos.
— Você é boa e muito mais, eles que não sabem o que estão perdendo.
Eu me levantei e tirei a blusa.
— Vem nadar?
— Que? Não!.
— Vem.
Tirei meu tênis e minha calça, fui para a água e mergulhei, ela estava me olhando.
— Vem.
— Não,
— Nao sabe nadar?
— Sim, eu sei, Noah
— Então...
Ela sorriu.
— Vira de costas, eu vou colocar sua blusa.
Me virei e esperei, esperei, esperei, depois ela entrou, estava com minha blusa e um short que usava por debaixo do vestido.
— Viu, não foi tão ruim. — Eu a puxei. — acho que deveria ficar com essa blusa, fica mil vezes melhor em você do que em mim.
— Eu também achei isso. — Brincou.
Eu beijei ela, geralmente não sou tão calmo e paciente quando vou ficar com alguém, mas está sendo tudo diferente com Sina, parecia que eu tinha que ser assim.
Ela estava tão entrertida com a água que nem ligou para o que estava acontecendo.
— Viu, esse lugar nos faz esquecer dos problemas.
— Sim, mas acho que você ajudou.
— Fico feliz em saber disso, Baixinha.
💙
Agora é sério, só eu achei fofo? Gente Noah está tão fofo que eu estou esquecendo as palhaçada é que ele já fez com a Sina
Xoxo
Duda
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ᴀ ʙᴀʙᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ » ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ
RomanceInício: 12/06/2020 Fim: 01/07/2020 Sina Deinert, uma garota doce e inocente, há um lado dela onde ela é forte e não tolera arrogância e imaturidade. Seu sonho é ser psicóloga infantil, quando termina os estudos, ela começa a trabalhar como babá, mas...