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Capitulo 2:

Sina

O despertador começou a tocar, o barulho adentrou meus ouvidos me fazendo murmurar é bater no mesmo que caiu do criado mudo.

- Sina levanta! - Minha irmã bateu com tanta força na porta que eu pensei que ela iria derruba.

Me sentei na cama e tentei lembrar onde eu estava, me levantei devagar, abria as cortinas e sai do quarto, entrei no banheiro que ficava em frente ao meu quarto.

Molhei o rosto, tomei um banho, fiz minha higiene matinal é voltei para o quarto, escolhi uma calça preta com rasgos, um casaco branco, luvas pretas e um tênis preto, fiz uma trança no meu cabelo e uma maquiagem leve.

Agora o que faltava era encarar mais uma vez o desprezo da minha família, se é que eu posso chamar isso de família, minha mãe me despreza, me culpa pelo divórcio com o papai, ela diz que ele não aceitou que eu seria uma mulher que trataria de crianças, queriam que eu fosse igual ao papai, uma engenheira, por isso ela prefere Joalin, meu pai? Joalin vê ele alguns finais de semana, já eu, ele finge que não existo, manda cartões de natais é meu presente é dinheiro, antes era um valor alto, é agora não passa de 100 dólares, não que eu esteja reclamando, dinheiro é sempre bom, mas me ver seria melhor.

Ele que irá pagar a faculdade da Joalin, já a minha, estou juntando dinheiro, e pedindo para eu ganhar a bolsa.

Entrei na cozinha, minha mãe estava comendo.

- Bom dia. - Falei me sentando.

Ela não disse nada, apenas continuou comendo.

- Bonjour, maman. - Joalin disse animada

Depois que fizemos curso de idiomas, ela esbanja isso onde quer que va, não temos condições agora, mas quando meu pai morava conosco sim, meu pai é um grande engenheiro, tem dinheiro para dar é vender.

- Bom dia filha, como você está?

- Estou ótima, hoje não vou trabalhar, vou ir ver o papai.

- Vai ir ver o papai? - Perguntei idignada.

- Sim, agora que ele se casou, eu converso muito com a Diana.

Casamento? Sim, meu pai se casou, ele foi "obrigado" a me convidar, Diana gosta de mim, pelo menos ela, nos encontramos algumas vezes no Starbucks.

- Mande um beijo para Diana.

- Fique esperando sentada, eu vou la por mim e não por você.

Bufei, ja era de se esperar.

Me levantei, peguei minha garrafinha térmica e coloquei um pouco de café.

Sai sem avisar, já que não dariam a mínima se eu fosse sequestrada nesse bairro.

Peguei um Ônibus, olhei a hora é vi que estava cinco minutos atrasada, a casa dos Urrea's é longe, tenho que sair mais cedo, são 6:30, então terei que começar a pular a tortura de acordar é ver aquelas caras.

Cheguei por volta de 6:48hs, a Sra. Urrea ja tinha ido, Linsey estava na cozinha.

- Bom dia, Linsey. - Falei entrando na cozinha.

- Bom dia, Sina, a mamãe já foi. - Sorriu tímida.

Aos poucos eu arranco essa timidez garotinha.

- É, Eu me atrasei um pouco, o que está fazendo?

- Desenhando, eu vou ser... - Ela pensou. - Etilita de moda.

- Estilista.

- Isso, é difícil falar.

- Quer brincar?

- De esconde-esconde.

- Tudo bem, vou contar até dez é te procuro.

Ela apenas assentiu e começou a rir, tampei os olhos e comecei a contar, assim que terminei comecei a procurar ela.

Vi os pés dela atrás da cortina.

Puxei a cortina e ela começou a rir e eu a peguei fazendo cócegas.

- Não... para... para...

Parei de fazer cócegas.

Ficamos brincando até da 8:00hs, eu a levei para a aula de natação, nos horários dela, dizia que as quintas ela tinha aulas de natação é depois de balé, quando voltamos para a casa, Wendy estava lá.

- Boa tarde, Sra. Urrea.

- Me chame de Wendy

- Tudo bem, Linsey, vamos tomar banho para almoçar, Licença Sra...Wendy

Levei Linsey para o quarto ela foi para o banheiro é começou a tomar banho.

Fui até seu closet, peguei um macacão jeans e uma blusa amarela com renda, coloquei a roupa em cima cama, não me contive e comecei a olhar os porta retrato sobre a cômoda branca, havia da Linsey, algumas dela com a mãe é um homem que supostamente é seu pai, uma na escola, outra com um garoto, eles estavam sorrindo para a foto.

- Esse é meu maninho.

- Ah... desculpa.

- Todo mundo ama ele. - Ela sorriu enquanto eu arrumava ela.

- Ele vem pra casa?

- As vezes, no sábado e domingo ele vem.

- Ah...

Ela me contou sobre seu pai e irmão, e algumas coisas da escola.

Para uma garota tímida de 5 anos ela é bem esperta, algumas palavras erradas mas está ótimo para ela.

No almoço me senti um peixe fora d'água, não era simples, era muito chique, coisa de rico, nas casa anteriores não exageram assim.

Preciso me acostumar, aliás, oito meses!







Xoxo
duda

ᴀ ʙᴀʙᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ » ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora