Capítulo 31
SINA
Voltei para a casa dos Urrea's para me arrumar, quando já estava saindo, Noah me segurou pelo braço
- Vai onde?
- Na minha casa, eu não queria mas tenho que ir.
- Deixa eu te levar?
- Tá bom.
Nós fomos para o estacionamento parei perto do carro mais ele foi mais a frente e puxou um pano com poeira revelando uma moto preta.
- Eu não vou ir aí! - Falei.
- Por que não?
- Eu nunca andei de moto, não tenho coragem.
- Você vai estar comigo vem.
Ele subiu e saiu da garagem logo depois me fez subir e eu agarrei forte sua cintura como se minha vida dependesse disso.
Ele sorriu e deu a partida, eu acabei gostando, muito melhor do que carro e com Noah ficou ainda melhor.
Assim que chegamos fomos para a cozinha, Joalin e Minha mãe estavam lá, assim que Joalin viu Noah, se levantou e foi até ele.
- O que faz aqui? Pensei que tinha ido embora. - Minha mãe disse me confrontando.
- Joalin, um metro de distância. - Entrei no meio dela e do Noah. - Eu vim ver como estão as coisas.
- Mamãe! Ela fez tatuagens, olha! - Joalin puxou minha mão mas eu puxei de volta.
- Eu não permiti isso! - Minha mãe disse.
- Quando você voltar a mandar em mim, me avisa, por que mãe você não é. - Cruzei os braços. - Agora, como estão fazendo para pagar as contas?
Eu posso estar sendo careta, da forma que elas me tratam mas a casa é minha também, quando eu parar de trabalhar tenho que ficar aqui.
- Não precisamos da sua ajuda, Sina. - Ela disse. - E pelo fato de você ter saido de casa sem me avisar, eu não quero mais você aqui, nunca mais, não quero ver você aqui.
- Como?
- Você não é minha filha, nunca foi! Você não é uma Deinert! - Ela disse alto me assustando.
- Tudo bem então, se virem, durante anos eu que sustentei essa casa, agora finalmente estou livre de vocês duas! - Falei.
Peguei na mão de Noah e fui para o meu quarto, tranquei a porta e peguei algumas caixas de papelão.
- Você pode pedir para o motorista vir nos pegar? Eu vou levar minhas coisas para sua casa e vou ver se encontro um apartamento. - Falei firme.
Eu queria chorar mais não queria mostrar que sou fraca.
- Sina, se acalma.
- Eu não quero me acalmar! - Gritei e ele segurou meus braços - Aquelas idiotas, depois que meu pai deixou ela eu que sustentei essa casa! - Gritei. - Fui eu! Eu me virava pra pagar as contas, para pagar o aluguel, eu sempre fiz tudo! E elas me tratavam como lixo mas como sempre eu fui uma idiota
Ele não disse nada, apenas me abraçou e eu acabei desabando. Eu chorei tanto, e provavelmente ele estava sem reação.
- Eu quero ir embora, nunca mais voltar aqui! - Falei me afastando.
- Vou ligar para o motorista.
Eu comecei a guardar minhas coisas, era bastante coisa que eu tinha, tinha no máximo cinco caixas, com fotos, roupas, maquiagem, sapato, e outras coisas.
Assim que o motorista chegou, ele nos ajudou a levar as coisas para o porta malas, antes de entrarmos Joalin apareceu na porta, e ela foi até Noah
- me ligue. - Ele beijou a bochecha dele.
Aí ela foi longe demais, eu fui até ela e a Empurrei, logo em seguida dei-lhe um tapa no rosto fazendo a mesma virar o rosto.
— Sua cachorra! Tá ficando maluca? — Ela gritou.
Como sempre, os vizinhos fofoqueiros logo vieram para a rua ver o que estava acontecendo.
— Eu passei minha vida toda querendo fazer isso, mas sempre me segurava, mas agora você foi longe demais. — Peguei o papel da mão do Noah que estava assustado. — dar em cima do meu namorado?... — Eu comecei a falar amassando lentamente o papel. — se você pensar em tocar no nome dele, não sera mais so um tapa nessa sua cara branca de leite azedo.
— olha como você fala comigo! — Ela bateu de frente comigo.
— O que vai fazer? Chamar o papai? Aquele pilantra que só se deu o trabalho que colocar o espermatozoide dentro da sua mãe, cade ele quando eu preciso? Em? Você precisa crescer Joalin. — Joguei o papel nela. — Sem eles eu aprendi a crescer, a amar, a ser quem eu sou, já você com eles, só aprendeu a abrir as pernas para qualquer um, você é uma mimada
Eu voltei para Noah que passou a mão em minha cintura.
— isso aqui Você nunca vai ter enquanto não aprender a crescer e ser mulher. — Falei por fim.
Ela não disse nada, Noah avisou ao motorista que poderia ir embora e eu e ele subimos na moto e ele deu a partida saindo de lá.
Assim que chegamos na casa dos Urrea's, fomos para a Sala, Sofya e Linsey já estavam em casa, Sofya me olhou depois olhou para Noah
— Vocês não estão com uma cara boa. — Ela disse me fazendo abaixar a cabeça. — pera, onde vocês estavam? Estavam juntos?
— Sofya, depois conversamos, não é uma hora boa, se poder ficar com Lin por um tempo... — Noah disse.
— Sim, eu fico, depois quero explicações.
Noah pegou minha mão e me levou até o andar de cima, ele me levou até o quarto dele.
Eu sentei na cama dele com total liberdade, o mesmo se sentou ao meu lado, passou a mão em meus cabelos delicadamente, ele não sabia como começar esse assunto, sabíamos que se começarmos a falar não iria acabar bem, precisávamos desse silêncio, eu precisava.
Noah foi para trás, me puxou e eu me deitei ao seu lado, deitei minha cabeça em seu peito deixando algumas lágrimas teimosas descerem, ele ouviu meu soluço então por sua vez pegou meu queixo me fazendo olhar ele.
— Eu estou com você para qualquer coisa. — Ele me deu um selinho. — Minha pequena.
— Obrigado, meu poste. — Falei e deitei minha cabeça novamente em seu peito.
Gente eu sei que na realidade a Sina e o Noah são quase do mesmo tamanho, ok mas a história original não então eu deixei assim aliás é fofo
Xoxo
Duda

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ᴀ ʙᴀʙᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ » ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴ
RomanceInício: 12/06/2020 Fim: 01/07/2020 Sina Deinert, uma garota doce e inocente, há um lado dela onde ela é forte e não tolera arrogância e imaturidade. Seu sonho é ser psicóloga infantil, quando termina os estudos, ela começa a trabalhar como babá, mas...