Contra tudo e contra todos.

Capitulo 5

Almira.
Meus filhos são o meu maior presente, bom minha família, meu pai é o presidente do sistema educacional Dr. Henrique lógico que o nome dele é Henrique, Antônia Henrique Pereira minha mãe é uma amorosa e aposentada professora primária, sou a primeira filha deles e só tenho uma irmã, minha menina Lívia que mesmo tendo 25 anos continua sendo minha bebê. Fui o casamento dos meus pais afinal quando eles engravidaram de mim ainda eram namorados, talvez por esse susto que fez Lívia só vim depois de 15 anos do meu nascimento,  sempre fui uma filha dedicada porem questionadora e sonhei muito com uma família, conheci meu marido com 18 anos em uma reunião no clube que frequentavamos, ele com 23 anos e um filho de 4 anos que eu só soube quando me pediu em namoro, reconheço que foi um choque para mim porem ele me disse que era um homem completo e não abria mão do filho o que me fez me apaixona mais ainda por ele Cesar e o Cesar filho me me fizeram esposa e mãe, quando concluir a faculdade de Filosofia e Direito me casei com Cesar, depois de casada fiz meu mestrado em  Filosofia da Educação e ao término do mestrado descobri que estava grávida de gêmeas, o que me mudou por completo. Quem antes não tinha medo do mundo agora tinha medo por suas meninas, ser mãe de menina é ter medo de tudo o que pode acontecer com elas pelo simples fato de serem mulheres, talvez seja por isso que eu as super proteja.
Livia: - Cadê minha super irmã mais linda - sou tirada dos meus pensamentos com Lívia adentrando meu escritório.
Almira: - Refletindo sobre a vida e pensando no que fazer com o quarta da minha bebezinha que nunca mais deu o ar da graça.
Livia: - Como você é exagerada não faz 3 dias que estou fora - diz ela me abraçando - E cadê minhas meninas ? Estou morrendo de saudades.
Almira: - Estão no quarto, aprontaram hoje e estão de castigo, já não sei mais como agir com elas.
Livia: - Irmã calma, você sabe como é essa idade, até parece que você não cuidou de mim nessa idade. Relaxe que você tira de letra.
Almira: - Hoje eu bate na Maraisa, sabe o pior? Tinha certeza que ela só ouvir quando apanha, nunca bate nela porem de uns tempo para cá ela tem me pedido uma postura mais energética.
Livia: - Irmã eu te amo e te apoio porem peço que tente ver o que está acontecendo com Isa.
Almira: - Ela não se alimenta direito, demonstra nao está feliz com o corpo, está viciada em atividade física, irei levá-la no médico amanhã.
Livia: - É tudo isso afeta o psicológico dela.
Almira: Concordo, irmã continuamos essa conversa depois do almoço, já está passando o horário e nem eu nem ela comemos nada, vamos almoça?
Livia: Vamos sim, estou morrendo de fome mas irmã me deixa ir chama elas para almoça.
Almira: deixo sim, aproveito e vou fazendo o prato delas.
Ao dizer isso, saímos do escrito minha irmã sobe e eu vou para a cozinha.

Livia.
Se tem uma mãe mais dedica que a minha irmã eu desconheço, ela simplesmente assistir em tudo minhas sobrinhas o que acabar sufocando as meninas. Subo as escada já sentindo o clima pesado, entro no quarto delas e vejo a cena mais linda elas deitadas juntinhas conversando baixinho e Maiara chorando no braço da irmã.
Livia: - Cadê  as princesas da tia Livia? - Digo me jogando na cama.
Maiara: - Tiaaaaaa!!! Eu tava morrendo de saudades - diz minha sobrinha me abraçando.
Maraisa: - E eu também - Maraisa diz me abraçando por cima da Maiara.
Livia: - É estão chorando por que ? - pergunto enxugando as lágrimas da Maiara.
Maraisa: - Por que nossa mãe nos proibiu de ir para o rodeio, a gente ia canta no festival mas agora a mae não deixa mas só porque eu fui para a aula de natação.
Maiara: - Irmã mas ela já tinha proibido porque você tinha tido febre uns dias atrás devido a sua garganta e ela tinha razão.
Livia: - Tinha razão Mai ? - indago a minha sobrinha depois de ver o jeito delas.
Maraisa: - Maiara deixa de ser bocão - diz Maraisa empurrando a irmã.
Livia: - Ei! - tento chamsr atenção delas.
Maiara: - Bocão é você só estou dizendo um fato você está sentido a garganta. - Diz Maiara devolvendo o empurrão da irmã.
Livia: Meninas parou - falo me levantando.
Maraisa: - Para de fala as coisas que não deve insuportavel!! - Diz Maraisa  dando um mega empurrão na irmã que já estava na ponta da cama e acabar caindo no chão por cima da mão. - Maiiiii desculpa.
Maiara: - Aiiiii tá doendooooo, Mamãeeeeeee te doendoooooo!!!
Lívia: Maizinha levanta para a tia ver se machucou - Digo ainda a tônica.

Maraisa
Maiara me tira a paciência mas não foi minha intencao machuca ela, ela ta chorando, minha mãe entra no quarto como um trovão.
Almira: O que está acontecendo? - Diz minha mãe ao ver a Mai no chão chorando.
Maraisa: Mãe foi sem querer a gente discutiu e eu empurre ela mas não foi para machuca, desculpa Mai. - Digo já chorando, minha mãe pega minha irmã do chão e se senta no chão colocando ela no colo, ela continua chorando.
Almira: Isa vai busca a compressa de gelo filha - Minha mãe me diz e eu saio correndo para pegar.

Almira
Maiara continua chorando,  eu sei como minha filha tem medo de machucado então me preocupo primeiro em acalmar ela.
Almira: Mai? Amorzinho olha para a mamãe. - Digo embalando ela no colo, ela me olha - eu preciso que minha princesa respire, mamãe está aqui e já está cuidando.
Maraisa: Esta aqui. - diz minha filha me dando a compressa de gelo.
Almira: Filhota olha para sua irmãzinha, que a mamãe que ver mais a tia Livia a sua mão.
Maraisa: Mai me desculpa, não fiz para te machuca. - enquanto minha filha fala aproveito para olha a mão da minha filha que está roxinha aonde bateu no porta abajur mas não acho que tenha sido algo mais grave minha irmã me olha como quem diz que não é tão sério, nesse momento meu marido entra no quarto.
Cesar: - O que está acontecendo? - ele se aproxima de mim e olha para mao da nossa filha.
Almira: - A Mai caiu da cama e bateu a mão no abajur, mas acho que foi só isso tá roxinho porem não tá inchado. - Digo mostrando a mão dela para ele.
Cesar: graças a Deus não parece ser nada grave mais vamos fica de olho qualquer coisa vamos ao hospital.
Maiara: Hospital não papai, prefiro fica aqui. - diz minha filha dengosa, se em uma aspecto as duas são parecida é com o medo de hospital.