Masquerede

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P.O.V. Christine.

Eu a reconheci de longe. Lá na Ópera. Mas, o novo dono? Erik Moreau. Poderia ser? Poderia ser ele? Isso não faz sentido algum. Erik, o Fantasma tinha seu rosto deformado, porém o Senhor Moreau é um homem belo, elegante. Apesar do que, mesmo com a máscara e o rosto deformado O Fantasma era um homem elegante.

Mas, como? Como aquele homem foi de um ser deformado para este homem tão belo? É impossível

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Mas, como? Como aquele homem foi de um ser deformado para este homem tão belo? É impossível. Então, recebemos um convite para um baile de máscaras. Na residência do Senhor Moreau.

—Raul. Crê que possa ser ele, Raul?- Perguntou Christine.

—Não. É claro que não.- Eu respondi.

P.O.V. Erik.

A ideia dela foi genial. Apesar de ter relutado em contar-me já que sabe a minha história.

—Então, está pronto para a revelação?

—Sim. Jamais estive tão animado.

Escolhi usar a mesma vestimenta que usei no baile de máscaras que deram no Teatro. A festa estava a todo vapor e Clarissa já havia se misturado á multidão quando cheguei. E fez se aquele silêncio sepulcral. Christine reconheceu-me. Os outros não.

—É você não é?- Perguntou Christine.

—Todo o ponto de usarmos máscaras, Senhora é não sermos reconhecidos. Assim o mundo nunca nos encontrará.- Eu respondi.

A festa prosseguiu. E á meia noite era hora da revelação. Todos tiraram suas máscaras menos eu.

—Finalmente, eu estou aqui entre vós. Triunfante. Quem diria que o Fantasma da Ópera, aquele que um dia desprezaram e de quem debocharam. Aquele que passou sua vida toda escondendo-se nas catacumbas e nas sombras do Teatro de Paris, um dia seria belo e seria o homem mais rico de Paris? O dono do mesmo Teatro que um dia assombrou?

Então, eu tirei a Máscara.

—Eu sou Erik Moreau e eu era o Fantasma da Ópera. Porém, fui salvo. Fui salvo por um anjo. O Meu belo anjo da música. Obrigado por ter me tirado das sombras, me dado uma vida.

P.O.V. Christine.

Ele estava falando de mim.

—Por favor, levantem suas taças para o meu anjo da música. Clarissa Carlton!

Ela passou por mim. Com um sorriso no rosto.

—Oh, você. Certo. Christine Daeé. Oh, achou que eu estava falando da Senhora? Que menininha ingrata e patética a Senhora é. Eu entendo, não se pode forçar ninguém a te amar e não se pode ser forçado a amar. Pensei que amava a senhora, mas na época eu não sabia o que era o amor. Ninguém nunca me deu uma palavra de alento, fui tratado como um Monstro e eventualmente foi o que me tornei. Pensei que a senhora pudesse me salvar, me amar, mas no momento em que viu a minha face deformada fugiu. Como todos. Exceto uma pessoa.- Disse Erik debochando de mim.

The Phantom Of The OperaOnde histórias criam vida. Descubra agora