O Anjo da Música

20 3 1
                                    

P.O.V. Clarissa.

Meu irmão faleceu. Nós o enterramos, apenas para dizer que enterramos, mas quando caiu a noite tive que cavar a sepultura para poder queimar os restos.

—Não posso crer que estou cavando o túmulo de meu irmão.

P.O.V. Alec.

Dimitre a encontrou e ela estava cavando.

—Porque ela cavaria um buraco á esta hora da noite?

—Não sei.

Então a ouvimos dizer:

—Não posso crer que estou cavando o túmulo de meu irmão.

Vimos quando a jovem pulou dentro do buraco e abriu o caixão. Ela jogou sal no cadáver.

—Meus parabéns, Clarissa você é um gênio. E agora, como vou sair?

Com grande dificuldade ela escalou para fora da cova.

—Ai Graças á Deus! Agora, o final. Sinto muito irmão, mas sabe como funciona.

Então ela atirou um líquido e botou fogo.

—Porque queimar o cadáver de seu irmão?

—Ele não sentiu dor, isso ai era apenas uma casca vazia. E cascas vazias podem ser um problema. Elas geralmente são.

Então ela viu Dimitre.

—Bom, parece que ainda há humanidade dentro do senhor. Afinal.

—Como a senhorita conhece uma cura para mordida de lobisomem?

—O anjo.

P.O.V. Clarissa.

Vi a névoa saindo das mãos dele. Quando me atingiu, fiquei cega, surda. E comecei a me lembrar do treinamento de tortura.

Flashback On.

Uma bruxa vai nos treinar. Uma bruxa e um vampiro.

Eles nos torturaram brutalmente.

—O torturador não terá misericórdia. A dor vai ser sem fim. Aceite isso. Você não controla o que acontece e  precisa lutar contra o desespero. Neste momento, você é seu pior inimigo.

P.O.V. Aro.

Alec a está sedando e liberando á horas.

—O que é você?

—Jane.

Jane a torturou, ela gritou e ficou horas sofrendo então ela finalmente cedeu.

Sorri. Bem a tempo de ver uma lâmina ser atirada em direção a Jane. Mas, é claro que ela pegou.

—Você não achou mesmo que... Ai! Cortou a minha mão.

—Sabia que ia pegar a faca. Estava contando com isso.

Então Jane caiu inconsciente.

—Vai se foder sua vadia.

—Jane!

Com um de seus pulos ela agarrou o corpo inconsciente de Jane.

—Talvez eu deva fazer com ela o que o povo do seu vilarejo planejava. Talvez eu deva queimar essa vadia e transformar ela em pó. Eu sei o que o fogo faz com a sua raça.

The Phantom Of The OperaOnde histórias criam vida. Descubra agora