O Monstro de Netherfield Park

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P.O.V. Elizabeth Bennett.

O monstro em forma de mulher atraiu outro monstro. Pessoas estão sumindo.

—Isso é culpa sua abominação!

—Oh, certo. Culpe a híbrida. Mas, me diga existe um ponto em específico onde as pessoas vão antes de sumir?

—A Mansão Grayville. Está abandonada á anos. Todos que foram lá sumiram.

—Então, eles foram e não voltaram?

—Exato.

P.O.V. Melissa.

Estou louca para calar a boca dessas vagabundas invejosas.

—Me diga onde fica este lugar.

—Não está pensando em ir até lá, está?

—Não. Eu vou até lá. E vou parar a criatura seja ela o que for. De preferência sem matá-la.

—Vou com a senhorita.

—Mas, não vai mesmo! Já tá me culpando pelo o que quer que seja que está acontecendo com essa gente. A última coisa que preciso é duma mundana que não sabe atirar, pegar na espada e se defender sozinha. A última coisa que eu preciso é que você morra lá. E onde fica essa tal mansão?

—Netherfield Park.

—Acredito que não possa ser mais específica?

—É a última mansão do quarteirão. Ela está abandonada, afundando no pântano.

—Alguém já foi e voltou?

—Não.

—Á quanto tempo a mansão está abandonada?

—Muito. Anos.

—É frio, escuro e úmido?

—Sim.

Ela andava pela sala como se formulasse uma ideia.

—Vampiro não é. Se fosse, os Volturi já teriam se envolvido e acabado com isso, além do mais se fossem recém-criados, teriam devastado a cidade inteira sem remorso. Também não é lobisomem ou Lycan. Ou a cidade já estaria no chão. Ele não vai atrás das pessoas, as atrai. Talvez, esteja preso á aquele lugar.

—Um fantasma?

—Talvez, Bev. Há relatos de alguém que morreu naquela casa? De forma violenta?

—Não.

—Talvez tenham acobertado. Tipo, o Senhor da propriedade ficou pistola e matou uma empregada ou sei lá.

—É possível. E o espírito ficou preso em busca de vingança ou justiça. Eu vou pegar as minhas armas.

E por Deus, eram armas! Armas nunca antes vistas.

—Ai, troca os cartuchos. Eu coloquei cartuchos normais.

—Certo.

Armas enormes com canos e cartuchos que eu nunca vi em toda a minha vida.

—Uu! Uma Winchester! Onde a conseguiu?

—Numa loja em mil oitocentos e pouco. Eu a comprei em homenagem aos irmãos Winchester. Sam e Dean.

—Supernatural até o fim.

—Eternamente.

Respondeu mostrando uma marca no peito. Bem no colo.

—Uma tatuagem?! Não brinca! Como fez pra não curar?

The Phantom Of The OperaOnde histórias criam vida. Descubra agora