Clarissa Moreau

30 4 3
                                    

P.O.V. Lady Moreau.

Eu não concordo com a filosofia de meu marido. Ensinando uma dama a lutar. Clarissa é uma perfeita dama. Sabe se portar, dançar, toca piano, canta, porém ela luta como uma fera.

—Papai, onde consegue estas armas?

—Com o anjo da música. O anjo que me tirou da escuridão e ensinou-me tudo o que sei. Você foi nomeada assim por causa dela. Clarissa. Ela lhe abençoou ainda no ventre da sua mãe. Lhe concedeu dons especiais.

—Que tipo de dons?

—Não sei. É para você descobrir querida.

Logo começaram rumores sobre corpos drenados. O pânico foi geral.

—Vampiros?

—Temos que ver os corpos. Só assim saberemos.

—Sim meu pai.

Quando meu marido trouxe um frasco para casa eu sabia que não era boa coisa.

P.O.V. Clarissa.

Examinamos o que havia no frasco e era veneno.

—Filhos do Clã Corvinos.

—Sim. E pela devastação, estão fazendo um exército. Um exército de recém criados. E isto não é bom. Significa que haverá uma disputa por território.

—O meu presente. Está na hora. Eu posso sentir.

Quando abri a caixa e os vi... eles eram lindos.

—Pedras?

—Não são pedras mamãe. São ovos.

—Ovos? Ovos de que?

—Você descobrirá.

Eu tinha roupas que usava unicamente para caçar. Esta noite vou caçar. Sinto que tenho que ir sozinha.

Fiz o que meus instintos mandaram. Armei-me e fui.

P.O.V. Aro.

Os rumores estão se espalhando somos forçados a intervir. Estávamos no meio da execução quando... ouvi alguém falando:

—Volturi. O Clã italiano.

—Félix.

Ele foi e ouvimos uma explosão seguida de um grito. Era de Félix. A garota saiu correndo de dentro da floresta e correu direto para onde estávamos.

Félix retornou com o rosto queimado.

—O que foi isto?

—Não sei Mestre. A humana atirou algo em mim e meu rosto está queimando.

—Não se preocupe. O senhor vai curar.- Disse ela. 

Então, a humana viu o fogo.

—O fogo em carne e osso.- Disse a garota encarando as chamas.

A jovem estava carregando uma caixa e com a caixa em mãos caminhou em direção ás chamas. Ela começou a tirar suas roupas durante o caminho. E entrou numa das casas que queimava.

—Que forma mais estranha de se morrer. Eu poderia ter feito bem menos dolorosamente.

—Ela sabia sobre nós.

—Sim. Eu ouvi.

—Mestre.

—Sim meu querido?

—Sabe o que deveríamos estar ouvindo agora?

—O que?

—Gritos. A carne humana é frágil, ela deveria estar berrando de dor agora.

—Tem razão. Nunca vi algo assim antes.

The Phantom Of The OperaOnde histórias criam vida. Descubra agora