CAPÍTULO VINTE E UM

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QUANDO o mundo parou de girar, Maribel descobriu que Leonidas a tinha conduzido para um quarto com teto alto, pouca iluminação e uma cama simplesmente enorme.

— É aqui que você faz orgias? — perguntou ela cinicamente.

— Nunca — replicou ele. — Vi bastante disso enquanto crescia aqui com Elora.

Maribel ficou silenciosa pela franca admissão sobre a mãe dele. Não parecia o momento certo para lhe dizer que o comentário tinha sido uma brincadeira.

— Além dos empregados, você é a única mulher que já entrou nesse quarto — declarou Leonidas.

— Como se eu acreditasse!

— Mas é a verdade. Eu nunca trouxe uma mulher aqui antes. Sempre preferi manter meu quarto privado. Raramente durmo a noite inteira com alguém.

— Você dormiu comigo. O que eu era? Uma aberração?

Ele lhe segurou as faces e a olhou com intensidade. Não notou nenhum movimento de flerte ou tentativa de sedução. Em vez disso, havia uma sinceridade na expressão de Maribel
que o agradava muito mais. Leonidas sorriu.

— Eu diria que viciante seria uma descrição mais adequada. Aqui estou eu de volta novamente, e este não é o meu jeito, hara mou. Portanto, você deve ter alguma coisa única.

Alguma coisa única? Elias, pensou ela. Não podia culpá-lo por tentar fazer a noiva se sentir especial na noite do casamento. Na cama e fora dela, ele tinha muita experiência para saber como agradar uma mulher. Leonidas a beijou com ardor.

Todas as tensões do dia se esvaíram enquanto o corpo de Maribel era tomado pelo desejo. Ofegante, pressionou-se contra ele e correspondeu ao beijo com uma urgência que não podia conter. Ele tirou-lhe o vestido com mãos impacientes.

Leonidas deu alguns passos atrás a fim de olhá-la melhor. A lingerie de renda azulturquesa realçava as curvas tentadoras.

— Gostei — murmurou ele contra seus lábios vermelhos, curvando as mãos em seus quadris para puxá-la contra seu corpo.

Ela sentiu o volume da ereção poderosa e perdeu o fôlego.

— Leonidas — sussurrou com voz rouca contra a boca dele.

— Adoro seus seios. — Ele abriu o sutiã para liberá-los, e brincou com os mamilos rijos.

— Seus pequenos gemidos me excitam.

Maribel respirou fundo para levar oxigênio aos pulmões. Mas não havia escapatória do prazer delirante que ele a fazia sentir. Já se encontrava num estado em que todos os pensamentos sensatos tinham desaparecido. Estava com o homem que amava, e adorava
isso.

— Tudo sobre você me excita, kardoula mou — disse Leonidas. -— Você se entrega sem fingimento.Ele traçou a calcinha de seda com a ponta dos dedos e abriu-lhe as pernas. Maribel tremeu violentamente, cada movimento dos dedos hábeis liberando uma torrente de
sensações indescritíveis, as quais pareciam centradas no pequeno botão sensível no ápice de suas coxas. Ele a encostou contra a parede, então se ajoelhou para remover a pequena peça
de seda. Segurando-lhe as nádegas, puxou-a para uma intimidade que a chocou.

— Não... não — murmurou ela apavorada.

— Apenas feche os olhos e sinta — instruiu Leonidas com voz rouca. — Pretendo enlouquecê-la de prazer.

Maribel parou os protestos e entrelaçou as mãos nos cabelos dele. De repente, nada mais importava. Seu corpo estava totalmente dominado pelas sensações altamente prazerosas. Estava ofegando, gemendo, totalmente fora de controle quando chegou a um ponto sem retorno, atingindo um clímax fabuloso.

O Desafio do Amor(CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora