Parte 6

231 31 0
                                    

   
Antes de começarmos a ler o capítulo de hoje, tenho um recadinho!

O Wattpad tem agora o sistema de histórias pagas, e acho até válido, mas quero continuar mantendo as minhas histórias totalmente gratuitas.

No entanto, também gostaria de receber algum tipo de remuneração pelo trabalho realizado. Como sei que nem todo mundo pode pagar, não se preocupem, minhas histórias nessa plataforma continuarão de graça e eu continuarei escrevendo mais e mais! 

TODOS OS MEUS LIVROS SERÃO COMPLETADOS! E muitos outros estão por vir! 

Mas se alguns de vocês puderem e quiserem, que tal ser tornarem patrocinadores dos meus livros?

Basta clicar no link que está disponível lá no "sobre", aqui  mesmo no meu perfil do Wattpad , e doar o valor que quiser e puder.

Será muito bem recebido, pois sei que independente do valor, será de coração! E quem não puder contribuir, não se preocupe, seu tempo, estrela e comentário já enchem meu coração de alegria!

Agora vamos ao que interessa?!

BJKS!
*******************************************

Rafael enfiou a mão direita no bolso da calça jeans procurando as chaves da Pensão. Tão logo tirou o objeto do bolso, virou o pulso da mão esquerda confirmando o tardar da hora no relógio de pulso. Passava das duas da manhã e sete horas ele tinha um carro para entregar na oficina mecânica em que trabalhava. Estava exausto, desde o acidente de Eduardo ele mal conseguia dormir de tanta preocupação até a alta do amigo, além disso, estava trabalhando dobrado e com a volta às aulas, mal teria tempo para recuperar o sono.

Fechando a porta atrás de si, ele adentrou com cuidado, pisando de leve para não acordar a proprietária. Tia Glória era um amorzinho, mas os puxões de orelha que ela distribuía entre os rapazes era algo que ele adoraria evitar.

— CREINDEUSPAI! — Gritou Rafael, ao cair para trás com o susto que levou ao se deparar com Eduardo sentado em uma cadeira no meio do saguão. — Mano, virou vampiro, agora? O que está fazendo aqui sozinho a essa hora e no escuro?

Eduardo fechou os olhos com uma careta quando Rafael acendeu a luz do cômodo. Estava sentado no degrau da escada com a perna esticada e o pé apoiado sobre uma pequena caixa de madeira.

— Estava te esperando.

— A mim? — Rafael ergueu as sobrancelhas surpreso. — Por que, aconteceu alguma coisa?

Rafael se aproximou do amigo, olhando para a perna esticada, com se pudesse enxergar algum problema nele, ao mesmo tempo em que esticava o braço para o aperto de mãos típico do grupo.

— Nada... eu só estava preocupado e não consegui dormir pensando no que aconteceu na calourada-

—Ah! Ficou sabendo da briga? Nem te vi quando saí da confusão, espero que não tenha dado ruim para você, mano, sei que o diretor está na tua cola...

— Eu vi quando já estava acabando, nem cheguei a me meter, os outros botaram os pela-sacos para correr sem precisar de minha ajuda.

— Ah! muito bom! Detestaria te encrencar por minha causa, mas tenho certeza que em meu lugar você faria o mesmo pela garota.

— Você não acreditaria...

— Eu sempre curti essa coisa da gente, sabe mano, meio que proteger as minas. Quer dizer, a gente não presta, né mano...— Rafael sentou-se ao lado de Eduardo no degrau, cutucando ele com o cotovelo enquanto exibia um enorme sorriso nos lábios. — A gente sai com geral mesmo, gosta de um rabo de saia, de uma briga... mas tem que respeitar as garotas. E esse Fábio, Edu, você sabe como ele é, sujeitinho pegajoso e fedorento...

Asas de Anjo: Especial de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora