Epílogo

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Esse capítulo, embora eu tenha escrito hoje, imaginei desde dezembro e achei que ficaria lindo para a noite de véspera de Natal. Infelizmente, tive alguns problemas e a história acabou ficando maior... enfim...

ACABOU! rs
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Bjks, e vamos ao que interessa!

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Escuridão

Ele se sentia perdido, vazio, sozinho com frio em meio a escuridão. Um pequeno feixe de luz e fez notar, reflexo de um pequeno objeto que parecia tão perto, mas por mais que esticasse o braço, não alcançava

Vozes confusas, como se estivesse debaixo d'água. Era quase impossível discernir o que estava sendo dito por aquelas vozes tão distantes.

A intensa dor que sentia o fazia acreditar que estava vivo, ou no inferno...

Onde ele estava? Que vozes eram aquelas, quem seriam aquelas pessoas que falavam tanto intensificando ainda mais aquela dor?

" Você acha que ele vai morrer, Val?"

As palavras chegaram mais inteligíveis aos seus ouvidos. Se pelo menos ele alcançasse as asas de anjo...

" Hum..."

" É que...poxa, mano... vai ser culpa minha, não vai?"

" Hum... não é sua culpa ter nascido idiota!"

" Pô! Não precisa xingar! Se eu soubesse que isso ia acontecer não-

" Falem baixo ou a enfermeira vai expulsar a gente de novo!"

" Não era para ele estar assim, em uma cama de hospital tão pálido.... Meu menino!"

O calor de alguém tocando sua mão se fez sentir, mas ele não conseguia abrir os olhos, suas pálpebras estavam pesadas. As vozes continuaram enquanto, internamente, ele se debatia para acordar.

" E se ele perder a memória? Ou ficar aleijado? Ou cego? Ou...ou pior, e se ele ficar ainda mais mau-humorado?

" Alex, sério mano, se você não calar a boca, eu vou te jogar pela janela e estamos no quinto andar!

" Não fique com ciúmes, Valdemar, se você estivesse na cama assim feito um pepino murcho eu também estaria preocupado com você!" "Aw!Isso dói!"

"Bianca, beba um golinho d'água, no seu esta-"

Finalmente, com um sorriso de triunfo, Eduardo agarrou o cordão e seus olhos finalmente se abriram.

— Hey!— Bianca gritou assustada quando Eduardo, que até então estava desacordado, puxou o cordão do pescoço dela repentinamente. O copo d'água que ela segurava voou de sua mão e esparramou água no rosto e peito dele.— Oh, meu Deus! Desculpa! Eu sou tão desajeitada e... você acordou! Você está bem?  Como está se sentindo? Está com alguma dor?

Um desconexo e desesperado coro de vozes ecoaram as perguntas dela entre outras, todos em torno da cama de Eduardo, querendo saber se ele estava bem. No entanto, ele só tinha olhos para ela, que estava sentada na cama dele com o corpo curvado, visto que ele ainda a segurava pelo cordão, sem nenhum intenção de soltar.

— Filho, que susto danado você nos deu! — Ralhou Vera, emocionada abraçando o filho;  E solta o cordão da menina antes que arrebente, criatura!

Asas de Anjo: Especial de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora