Monique vivia uma vida pacata e comum em Nova Iorque com seu cachorrinho Luke, até ser quase atropelada por um certo marmanjo com um carro ridiculamente lindo. Mesmo sendo arrogante, conversar com ele pode até ser legal. No que será que isso vai dar...
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— Tenho 48 horas para pagar 500 mil dólares, o valor do carro e das drogas. Se eu não pagar a tempo, eles vão me matar. E eles não hesitarão em fazer isto.
Como tudo isso aconteceu? O Jason não é ruim, mas está sempre se metendo em confusão. Como vou tirá-lo dessa?
— Monique, se eu ficar preso aqui... eu não sei... quero dizer...
A angústia em seus olhos parte meu coração. Mas o residente disse que ele ia ficar em observação, nada posso fazer.
500 mil! Isso é muito dinheiro! Mesmo que eu trabalhasse a minha vida toda, não conseguiria esse dinheiro todo.
O Jason é meu irmão, não tem como eu deixá-lo nessa bagunça!
Preciso tranquilizá-lo, vou encontrar uma maneira de ajudar.
— Jason... — Seguro seu rosto entre as mãos e olho no fundo de seus olhos castanhos claros. — Eu vou te ajudar, ok? Você sabe que eu nunca te deixaria na mão, certo?
— De verdade? Você vai me ajudar?
— Ouça Jason, você é meu irmãozinho. Não vou deixar você nunca, ok?
Eu sorrio pra ele, ou pelo menos tento. A única coisa que eu queria fazer agora é desmoronar.
— Você deveria descansar agora, voltarei mais tarde para ver você. — O beijo na bochecha e saio do quarto acenando com a mão.
Minha garganta está apertada, e me sinto mal. Isso não acontece com frequência, mas estou com medo.
Já fora do quarto, me inclino e encosto na parede do corredor.
500 mil dólares! Merda. Onde vou conseguir esse dinheiro?
Sinto que estou sufocando, então saio do hospital correndo.
Eu decido ir trabalhar, mesmo que esteja atrasada. Eu preciso me distrair, pensar em outra coisa.
Enquanto ando pelas ruas de Nova York, penso a respeito do que posso fazer.
O prédio da Carter Corp está na minha frente. Imponente e poderoso, assim como seu fundador. Minha mente começa a trabalhar com ideias mirabolantes.
Missão do dia: seduzir o CEO da Carter Corp e convencê-lo a me dar um cheque de 500.000 dólares! Fácil.
Vamos ser sérios, como se o poderoso Ryan Carter sequer olhasse para mim...
Entro no prédio e caminho pelo saguão. Imediatamente faço contato visual com a Lisa na recepção. Ela encontra-se ocupada atendendo um cliente aparentemente problemático.
Aceno discretamente e tomo o elevador em direção à cafeteria. Preciso de uma xícara de café!
Quando entro na sala, congelo ao ver aquela pessoa de costas para mim. A maior vadia que existe nesse planeta.
