PRÓLOGO

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Estava de saco cheio de ficar pulando de família em família, de orfanato a um lar provisório, mas desta vez o juizado de menores havia errado e feio na minha nova família.

Margarete é Carlos eram o típico casal brasileiro, a família tradicional que prestava pela honra e os bons costumes. Não aceitavam que o vizinho negro a andando na frente de sua casa, não gostavam de casais gays, e a punição para o desrespeito de seus filhos era o "chicote", pelo menos ao filho adotivo que devia ser a reencarnação do mal supremo. Pois na pequena Antônia filha biológica deles de 16 anos era do bom e melhor, a menina era uma vagabunda, dava mais que chuchu em feira, porém aos olhos deles era uma Santa.

— Garoto já não disse que deve se comportar a mesa? _Falou Carlos me encarando com aquele olhar medonho dele.

— Sim senhor, me desculpe. _Eu já estava de saco cheio daqueles malucos.

Hoje a noite eu colocaria meu plano em prática, consegui pegar um esqueiro escondido que a "mamãe" usava para fumar sem ninguém saber, quando fosse para meu quarto, iria mostrar aos dois as chamas do inferno, pelo menos sei que e isso que eles vão dizer que está acontecendo, assim posso voltar a minha vida antiga é pacata no orfanato.

No orfanato não tinha preocupações, por mais que só tivesse o básico ninguém havia me batido, ninguém la dentro desmerecia as outras pessoas, não ofendia ou qualquer coisa do tipo.

[...]

Não demorou muito para começar o show de horrores a mesa, as ofensas gratuitas que os dois língua de cobra soltavam a pessoas aleatórias, a criticar o vizinho da frente de casa por ser negro, ou o filho da vizinha ao lado por ser "afeminado" por conta da idade.

— E todo dia as mesmas idiotices! _droga acho que pensei alto de mais.

— Você acha que o senhor gosta do pecado? Pessoas assim temos que afastar de nossas vidas, e você rapazinho está na hora de aprender algumas coisas.

Aquele maluco saiu me puxando pelos braços, dizendo que hoje eu iria dobrar meu joelhos e pedir perdão ao meus pecados, ele me levou até a sala e disse para esperar olhei em volta e vi que não tinha nada ali que pegasse fogo fácil, corri para o quarto que eu dormia, mas antes passei no banheiro é peguei um fracos de perfume e papel higiênico e me tranquei no lugar que eles diziam "uma cama com colchão e muito conforto ao pecador", teria somente uns dois minutos até ele subir e abrir aquela porta.

Para minha sorte o colchão velho era somente de espuma, fiz um buraco nele e enchi de papel e virei o fracos de perfume. A melhor cena que tive dos dias que fiquei naquela casa foi ver a cara de desespero do casal Vicente de cretinos ao ver a fogueira que eu havia criado dentro daquela quarto, talvez assim aprendam a não serem mais Racistas e Homofóbicos!

 A melhor cena que tive dos dias que fiquei naquela casa foi ver a cara de desespero do casal Vicente de cretinos ao ver a fogueira que eu havia criado dentro daquela quarto, talvez assim aprendam a não serem mais Racistas e Homofóbicos!

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Uma nova história se inicia!
Estão preparados para o que está por vim, para o que este garoto ainda a de aprontar‼️

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