Capítulo 14

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RODRIGO

Ficar em São Paulo escondido por dias era algo simples, com meus contatos consegui alugar uma casa no mesmo condomínio que o Carlos, sabia que ali seria último local que alguém iria me procurar, Túlio é Danilo somente saiam dentro daquela casa em extrema necessidade, eu por vez somente cheguei no local durante a madruga sem levantar suspeita, foram poucas as vezes que meu filho apareceu para ficar na casa do seu namorado, este que já "conheci" antes da minha última prisão.

Porém no dia que um informante da portaria ligou avisando que Renan e meu filho estavam na portaria esperando alguém deixou meu coração pequeno, era como se ele desejasse me avisar que algo ruim aconteceria em breve. Não demorou muito e ouvi barulho de tiros, Danilo mais do que depressa correu em direção a portaria, porém a notícia que veio a seguir me fez tomar uma atitude muito arriscada, de irmos direto para a casa do Carlos, sabia que ele é os garotos estavam sozinho naquele final de tarde, que não havia empregados na casa e sua esposa estava fora naquele dia, a espera não demorou muito para a volta dele é Fabrício em lágrimas.

Assim que ambos me viram a expressão de raiva de ambos era nítida, era inevitável eles não me culparem por tudo o que acabou de acontecer, mas eu tinha uma certa noção de onde ela estaria, além de seu cúmplice em tudo aquilo, demorei mais do que deveria dando explicações a eles sobre tudo o que tinha acontecido é quem havia pego os garotos, mas ver meu filho foi gratificante ainda mais após sua pequena demostração de carinho.

O carro para sair dali já estava preparado não iria perder mais tempo, única coisa a se fazer antes de salvar meu outro garoto era uma pequena parada, onde Danilo pegaria o segundo carro. Olhei para no relógio e vi que tudo desde os tiros no meio daquela tarde até aquele momento de planejar a entrada no galpão levou mais de longas quatro horas, quando chegamos ouvi alguns gritos, mas por fim não se ouvi nenhum barulho naquele lugar, tudo parecia calmo e tranquilo, por um breve momento aquele galpão que ficava na Zona Oeste de São Paulo parecia deserto, porém sabíamos que não era bem assim, já que toda informação que coletei nós últimos dias era que aquela cretina havia "alugado" o local, e o movimento de entra e sai dela e mais um comparsa era constante. Admito que ainda estou muito preocupado com o silêncio repentino, já que do lado de fora ouvi alguns gritos, porém não poderia botar tudo a perder com uma invasão brusca, não sabia o que aqueles dois poderiam fazer.

Não foi difícil achar o local onde aquela vadia mantida meu filho e genro amarrados, para nossa sorte e o escuro parcial do grande cômodo ela não viu quando chegamos, fiz sinal para Túlio os meninos preso a cadeira, enquanto eu e Danilo pegava aquela cretina, não iria deixar ela fugir, e antes do seu fim ela saberia o que e sofrer de verdade, porém me assustei quando vi alguém se levantar da cadeira após e indo na direção daquela lunática, ele se abaixou e pegou algo no chão. Deveria a estar a menos de vinte metrôs dele, fiz sinal a Danilo que somente apontou a arma que usava, demostrando entender o que eu desejava.

 Deveria a estar a menos de vinte metrôs dele, fiz sinal a Danilo que somente apontou a arma que usava, demostrando entender o que eu desejava

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