Capítulo 05

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THOMAS

Já havia passado quase três semanas desde o incidente na porta da escola e a insistência dos meus pais em me mudar de colégio, entramos em um acordo que este ano terminava o semestre na atual escola e próximo ano passaria a estudar em um colégio particular em período quase que integral, fui relutante mas como eles me falaram seria bom para minha educação fazer o que eles estavam me pedindo. Achava está situação com eles engraçada pois eles nunca me mandavam fazer nada sempre era "algum favor", de início eu achava estranho a atitude deles mais depois de um tempo meu avô Jamar me explicou que meus pais não gostava de ser obrigados a fazer o que eles não gostavam ou de ter sua liberdade de escolha controlada e que eu me acostumaria fácil e entenderia isso futuramente.

No meio da semana meus pais me avisaram que no sábado um casal de amigos viriam para nossa casa para me conhecer, quando perguntei sobre o tal casal eles me falaram que eles queria conversar comigo e me apresentar ao filho deles, quando eles falaram está parte olhe para eles com uma cara que de acordo com meu pai Léo parecia de desespero e ele somente me disse "as vezes conhecer alguém não quem dizer para um relacionamento amoroso, poderia ser um novo amigo, um familiar", ele falou isso e me deixo com uma pulga atrás da orelha, não pelo fato deles querem um relacionamento amoroso para mim, pois isso eu não tinha nenhum tipo de desejo ou qualquer coisa do tipo por outra pessoa.

Para algum isso pode até parecer estranho que um garoto na minha idade não sinta nenhum tipo de atração por outras pessoas, Dio me dizia eu era estranho, que era impossível eu não sentir tesão em garotas ou até mesmo algum garoto.

Porém agora para mim não existia nada de estranho nisso tudo, cheguei a pesquisar mais sobre o assunto na internet, pois sendo sincero morria de vergonha em perguntar algo desse tipo aos meu país, mas me considerava naquele um assexuado, alguém não tinha interesse em relacionamento com outra pessoa.

Era sábado e acordei um pouco mais cedo naquele dia para ajudar meus pais no que precisavam para receber seus convidados, de certo acabei ficando curioso em saber quem eram aquelas pessoas que eles não haviam comentando nada antes, tomamos nosso café juntos e pai Júlio perguntou se eu iria ajudar eles um churrasco para o pessoal, confesso que fiquei feliz está era a segunda vez que participaria de um churrasco, até pareço ser bobo mais, nunca tive este tipos de coisas na minha vida, por mais que o pessoa do orfanato tenha se esforçado para dar uma vida "normal" a todos lá dentro e difícil com recursos limitados, uma coisas que sempre desejei ter foi uma festa de aniversário, com bolo e tudo que e tipo de comida, nunca havia tido este tipo de coisa e talvez no meu próximo aniversário meus pais nao me sem isso de presente.

- Terra chamando! Terra chamando!

- Desculpa pai estava distraído. _falei sem graça olhando para o pai Léo.

- Notei, o que estava pensando? Me conta! _ele disse sorrindo.

- Não e nada de mais pai, somente besteira minha. _falei terminando de arrumar algumas coisas na mesa do jardim.

- Fala Thomas, prometo não rir e quem sabe não dá para te ajudar. _ele falou me encarando com aquele brilho no olhar que ele sempre tinha quando queria agradar meu pai ou a mim.

- Nada de mais só que daqui uns meses e meu aniversário...

- Verdade, seu pai Júlio está animado quer fazer uma mega festa, ele e o Arthur estão bem empolgados.

THOMASOnde histórias criam vida. Descubra agora