"Não sabia se era sorte, destino ou burrice daquela lunática, mas eu vou conseguir me soltar antes que seja tarde"
RENAN
A única coisa que eu conseguia ter naquele momento era medo, eu não acreditava em tudo aquilo, aquela mulher está feliz em estar torturando outra pessoa, ela era uma sádica uma psicopata, e a todo momento repetido que o Thomas e Fabrício seriam os próximos, será que ela ainda não havia notado que eu não era o Fabi? Agradeci demais a Ganesha, por não ter permitido que o Fabrício estive passando por tudo isso, quando ela se aproximou de Thomas pela décima vez achei que ela iria acertar aquele martelo em seu rosto, mas ela somente o jogou de lado, após de ter cansado de bater nele no Arthur.
Notei que a algum tempo ele estava tentando soltar uma de suas mãos, era provável que está não era primeira vez que meu cunhado era amarrado a uma cadeira, o vi com certa cautela movimento as mãos até conseguir folga suficiente para soltar ela, conforme a sessão de tortura seguia ele tirou os pregos de sua perna e usou eles para cortar o silver tape que prendia elas, mas ele foi tão cuidadoso que o fez na parte de trás. Comecei a fazer o mesmo movimento com as mãos para tentar me soltar, mas eu não conseguia fazer isso com a mesma facilidade que ele sem perder o foco no olhar que ele tinha na tal Anna.
Por um breve momento vi que aquela lunática havia se afastado do Arthur, talvez tenha desistido por tempo de fazer ele sofre, mas estava muito enganado ela estava tentando acender algo, quando consegui ver o que era fiquei mais desesperado ainda, não era possível que ela iria botar fogo nele, tentei gritar pedindo para ela não fazer aquilo mas era impossível, ninguém viria nos salvar, fechei meus olhos com força pedindo aos deus um milagre, para que pelo menos a vida de Thomas e a minha fosse poupada, pois já não ouvia mais os gritos de Arthur naquele lugar e o pior deveria ter acontecido.
THOMAS
Novamente estava amarrado, como eu havia chegado a esta situação? Melhor dizendo como uma criança de dez anos veio a ficar presa em um local como este? E sua família, como eles não faziam nada para impedir tudo isso? Família? Coisa que eu jamais soube o que era, desde que me lembre sempre fui eu e mais ninguém, fugindo de orfanato e do juizado de menores.
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THOMAS
RomanceA infância e adolescência não são fáceis para ninguém, mas essa situação se torna pior a um garoto que não sabe nada de suas origens e que passou grande parte de sua vida pulando de um lar adotivo a outro, tentando sobreviver em meio caos. Quando el...