No outro dia de manhã, Hyungwon acordou com a sensação da respiração quente e ressonante de Hoseok em sua nuca. Ele tinha os braços fortes ao redor da cintura fina do mais novo e praticamente todo seu corpo estava colado ao seu, exatamente o jeito que ele mais gostava de acordar em um domingo.
As roupas dos dois ainda estão jogadas pelo quarto juntamente com os lençóis que antes os cobriam do eventual frio da madrugada, uma cena caótica de bagunça, mas com o gostinho de uma doce monotonia.
Chae ainda se lembrava perfeitamente do que tinha ouvido por acidente na noite passada e seu coração permanecia acelerado com a possibilidade de finalmente poder se expressar verdadeiramente ao seu grande amor, este que parecia muito mais interessado em roncar baixinho no pé do seu ouvido, adormecido como um bebê.
Foi difícil para que Hyungwon conseguisse se desvencilhar dos braços de Hoseok e bastou que pusesse seus pés no carpete fofo do seu quarto para que o arruivado automaticamente abraçasse o mais próximo de Hyungwon que encontrou: o seu travesseiro.
O mais novo segurou a risada alta que quis deixar escapar com a cena adorável e cômica até chegar na cozinha, onde deixou que um riso alegre prendesse seu sorriso enquanto preparava com inspiração o café da manhã. Os poucos recursos de sua humilde cozinha impediam daquilo ser um belo café da manhã, mas os ovos mexidos e a torrada com pasta de amendoim pareciam dar conta do recado.
De tão concentrado que estava, mal notou quando os braços fortes do Lee rodearam sua cintura enquanto procurava por algo na geladeira, não conseguindo impedir que um ofego surpreso saísse de sua boca.
— Te assustei? — A voz preguiçosa e carregada de sono perguntou.
— Sim, eu nem se quer te ouvi chegando — ambos riram, antes que o silêncio confortável reinasse outra vez. Hyungwon sabia que Hoseok notaria a qualquer momento a sua angústia e poderia finalmente colocar para fora da garganta tudo que havia guardado com tanto pesar no peito durante aquele ano, mas ainda sim, uma pontada de medo ainda assolava seu coração antes tão ferido.
— Você quer me dizer algo, não quer? — Como previu, Wonho tinha notado rápido até demais que algo estava errado.
— Eu ouvi o que você disse ontem — suas palavras fizeram-o passar de amarelado para branco como um papel. — É, eu estava acordado.
— Por que não me disse nada na hora?
Hyungwon balançou a cabeça.
— Não achei que fosse o momento certo — explicou. — Mas agora é.
Hoseok suspirou, com as orelhas queimando em vergonha por estar prestes a dizer palavras jamais ditas antes a alguém.
— Hyungwon, eu lutei muito para fingir que você não passava de uma relação carnal para mim, mas eu não consegui. Durante toda a minha vida se apaixonar foi uma expressão que eu nunca precisei me preocupar, afinal, tudo que eu sentia não passava de luxúria momentânea pelas pessoas, até eu te conhecer — respirou fundo. — Você mudou tudo que eu sabia sobre mim mesmo, me fez ficar completamente apaixonado por você e agora eu não faço ideia do que fazer.
— Eu também, Hoseok — Chae diz entrelaçando os seus dedos com os do outro. — Também sou completamente apaixonado por ti.
— Você pode me esperar até que eu esteja pronto para te dar um relacionamento bom o suficiente?
Hyungwon sorriu.
— Sempre.
Notas finais:
E VAMOS DE MIMOS 2WON.
ai amados confesso que esse foi o capítulo que eu mais amei de escrever dessa história.
eles assumindo que se gostam é >tudo< pra mim
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Video Games [2won]
FanficO relacionamento de Hyungwon e Hoseok é como um videogame que o Chae se vê na obrigação de jogar. {lhs+chw = 2won} Baseado em Video Games - Lana del Rey Capítulos curtos