capítulo 9

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Certo dia, percebi no escritório um burburinho entre as estagiárias

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Certo dia, percebi no escritório um burburinho entre as estagiárias. Fiquei curiosa para saber o motivo de tal movimentação, mas não iria perguntar, por mais que a senhora Nancy me concedesse essa liberdade. No entanto, Mateus se encarregou de trazer a informação que me causava inquietação. Tinha muito medo de perder meu emprego com uma demissão no quadro de funcionários. Porque rolava umas conversas que as finanças tinham sido afetadas com a saída do juiz.

— Você soube a novidade? — perguntou-me, eu ainda lavava os alguns copos. — E o porquê desta agitação entre os funcionários?

Ele passou a ficar mais tempo no escritório em seu horário de almoço e muitas vezes saía junto comigo.

— Não! — Parei o que fazia. — O que aconteceu?

— O doutor Álvaro vai contratar um ou uma assistente pessoal.

— Apenas isto? — Respirei aliviada. — Pensei que era algo mais importante.

— Todos querem a vaga. — Ele se aproximou. — Mas uma pessoa apenas vai ser escolhida.

— O senhor não está nessa disputa?

— Não. Pare com essa formalidade, Diana, apenas Mateus.

— Prefiro manter assim, dê-me licença, vou trocar de roupa.

Cheguei à tarde na universidade antes das quatro horas, prometi estudar com a Vivi e iria cumprir. Pouco depois ela apareceu, afobada e cheia de livros nos braços, pediu-me desculpas pelo atraso.

— Fique tranquila, eu que me adiantei.

Ela me deu um beijo no rosto, o que me causou embaraço. Eu não esperava, raramente alguém me cumprimentava dessa forma. Sorri sem jeito.

— Pronta para tirar dez na prova?

— Se eu tirar seis já ficarei feliz, Diana.

— Que isso menina! Não posso acreditar que se contenta com tão pouco. Vamos lá!

Ela mostrou que leu toda parte teórica e já conseguia formular algumas dúvidas. Coloquei um exercício na lousa e expliquei como montava a parte numérica. Resolver o exercício foi fácil e ela sabia, sua maior dificuldade era montar a estrutura do problema. Assim fizemos vários modelos diferentes de estrutura.

Após às cinco horas, nenhum aluno chegou para a monitoria, então continuamos os estudos. Quinze minutos antes de terminar o horário, um garoto entrou na sala, pediu licença e sentou do meu lado.

— Em que posso te ajudar? — perguntei.

— Estou com dúvida nesta parte aqui — Abriu a apostila e me mostrou. — Não entendo como chegou nesta conclusão.

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