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POV Dak-Ho

Acordei de devaneios quando meu celular toca no bolso interno do paletó.

Atendo sem sequer ver quem estava ligando:

- Dak, querido?

Minha mente vaga pelos momentos anteriores, pela cena em que vi Hyeri deitada e indefesa no chão.

- Foi minha culpa, Mari - falo sentindo o peso das palavras em meus ombros.

- Não, não pense assim. Você não podia fazer nada.

- Eu poderia não ter vindo, eu sabia que seria perigoso, sabia... e por que vim? O leilão poderia muito bem ter acontecido sem eu e Hyeri... - sinto uma bola se formar em minha garganta e o primeiro soluço vim.

- Você sabe mais que ninguém que eu não posso perdê-la, ela foi a filha que não tivemos...

Mesmo Hyeri sendo minha sócia e aprendiz, criamos um laço paternal. Eu não tinha uma filha nem muito menos um herdeiro adequado, e ela não tinha uma família igual a ela.

Quando à conheci, a mesma estava na faculdade de direito, lembro-me como se fosse ontem o dia em que fui palestrar e a vi.

Estava sendo alvo de piadas no campus, estava corcunda e de cabeça baixa, mas quando entrou na sala para assistir minha palestra sua áurea estava incrível.

Era como se fosse outra pessoa e foi ali que encontrei minha aprendiz.

Só eram convidados para a minha palestra os melhores das diversas turmas de direito. Eu estava procurando uma herdeira, na época Suk havia se formado em contador para o meu desgosto.

Depois de conversar com Hyeri, descobri que a mesma fazia trabalho acadêmicos de outros alunos às escondidas e sabendo do seu lado empreendedor, só pude constatar que ela sim seria minha aprendiz.

No começo a mesma era insegura ao falar casualmente, insegura com seu modo de vestir e deprimida nos sentidos de amizade e namoro.

Mas eu à ajudei, Hyeri conquistou confiança em si mesmo, já na amizade ela ficou feliz em ter Mari como amiga, no namoro ela teve algumas decepções ainda na faculdade e que até hoje ela tenta esquecer.

- Já falou a Taemin? - Mari volta a falar depois que a linha ficou em silêncio por alguns minutos.

- Não..

- Dak! Ele a ama! - exclama exaltada, me fazendo encolher um pouco, não tinha coragem para contar a ele.

- Eu.. eu conto

- Conte antes que ele descubra pela mídia. Você quer que eu veja ele mais tarde?

- Por favor.

- Certo... Te amo, eu e Suk estamos mandando boas energias. - Mari em seguida desliga a chamada.

Me levanto do banco hospitalar de espera sem saber como contar a Taemin. Ando de um lado para o outro pensando em possibilidades.

Se eu contar ele irá querer vê-la, mas seu passaporte está retido. Eu posso pedir com urgência para o juiz liberar para Taemin, mas mesmo assim irá demorar alguns dias.

- O senhor é o responsável pela senhorita Kim? - levanto a cabeça e paro em frente a um médico.

- Sim, sou eu. Ela está bem? - vejo o médico olhar para a parceira ao seu lado, antes de me dirigir o olhar novamente e continuar.

- A senhorita Kim passou por uma cirurgia comum, ela está bem, não houve complicações... mas

- Mas o que? Não tem que ter um mas.

- Notamos uma massa no rim esquerdo quando fomos estancar a hemorragia, pode não ser nada grave, mas pegamos uma amostra para fazer uma biópsia.

- Massa? De novo?

- Ela já teve... hm..

- Câncer? Sim, há uns quatro anos tiraram os ovários dela, ela não queria ter filhos mesmo e era melhor tirar do que se espalhar.

- Entendo. O resultado da biópsia sai em algumas horas, enquanto isso o senhor poderá vê-la, a doutora Lin irá te acompanhar.

Segui a doutora com meus seguranças em nosso encalço.

- Ela acordará em algumas horas, não se preocupe. - a doutora intitulada de Lin me tranquiliza quando abre a porta de vidro do quarto.

Vou em direção à maca vendo Hyeri tão vulnerável, com agulhas enfiadas em seu corpo, eu odeio vê-la desse jeito.

E agora com a possível volta do câncer, não quero reviver aquilo de novo.

Sentei ao lado maca em uma cadeira confortável e fiquei acariciando a mão da mesma.

Depois de um tempo, sai do quarto a procura do médico de antes, vendo-o conversando no balcão com uma das enfermeiras.

- Senhor, está tudo bem? - o mesmo perguntou ao me ver.

- Sim... a Hyeri pode ser transportada?

- Transportada? - me olhou confuso.

- Sim, ela pode ser transferida para outro hospital?

- Bem... devemos esperar ela acordar e fazer alguns exames para saber se não há sequelas ou riscos iminentes.

Olho pensativo para para o médico.

Eu e Hyeri não estamos no nosso país, não conhecemos o lugar, por mais que estejamos no hospital, um lugar seguro, o homem que a esfaqueou conseguiu entrar no quarto de hotel de Hyeri, mesmo com seis seguranças destinados a ela.

Depois que Taemin quando souber ficará louco. O mais correto seria voltarmos para casa.

- Tudo bem, tem alguma papelada para assinar? Após fazer os exames nela e pegar o resultado da biópsia vamos transferi-lá.

- Mas senhor, esse é o melhor hospital da cidade, transferir a paciente para um hospital inferior é colocá-la em risco.

- Quem disse que é um hospital inferior? - pergunto, apontando com a cabeça para a televisão onde mostrava o hospital de nosso país e que recentemente virei patrocinador.

- E então? Alguma papelada para assinar?

!!!!!!!

meio blé esse capítulo porque to sem ideia, mas e então, como foi o carnaval de vocês??

AAAa antes que eu me esqueça, faço trabalhos escolares viu gente!! quem tiver interesse pode me chamar no insta: mayplutz

beijocas e beijinhos em vocês

Bitter Blood {Lee Taemin}Onde histórias criam vida. Descubra agora