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Não revisado

Pov Hyeri 😼

- E então o que você acha?

- Hm? Ah, a última.

- Você me escutou? - Meu noivo pergunta, - o que há? Está com dor?

- Não... eu só estou cansada.

- Tudo bem, deixamos isso para amanhã - Taemin responde sabendo que não quero falar sobre o que está me incomodando e agradeço mentalmente por isso.

- Já falou com seus pais? - pergunta fazendo carinho em minha mão e eu o olho em silêncio.

- Certo, certo. Me desculpe.

- Tudo bem. - me encolho mais no sofá e faço menção para ele deitar ao meu lado.

- Eu não sei se eles vem. - enfim respondo, vendo de canto do olho Taemin se deitar e me abraçar, tendo todo o cuidado para a agulha não sair da veia.

- Eu não me encaixo na família que nasci, sabe? Eles são tão, tão... vazios. - continuo e percebo o olhar atento do platinado. - Eles não tem isso de querer subir na vida, entende? E quando eu disse que queria ser advogada política, eles me olharam como se eu fosse uma maluca, diferente de Dak que viu meu potencial e minha ambição.

- Não posso falar que entendo, porque minha família é totalmente o contrário. Meu pai fundou a empresa da família, minha mãe cresceu na vida até chegar no cargo de embaixadora da ONU... eu vivi com pais cheios de ambição, por que não o filho também?

- Então meu pai morreu e minha mãe teve que assumir o negócio da família. - seu olhar era nostálgico.

Nisso a porta da sala foi aberta, atraindo a atenção de nós dois.

- Os pombinhos estão aproveitando os últimos minutos de paz, antes da bomba ser lançada? - Mari é a primeira a entrar, soltando um riso meu com sua pergunta.

Meu noivo se levanta, devagar para não me machucar e me cobre com um cobertor de lã que estava na poltrona ao lado.

- Querem café?

- Deixa que eu faço - Dak responde, fechando a porta da sala após entrar.

Observo Tae e Dak irem para a cozinha enquanto que Mari vem andando, talvez um pouco afobada para a sala, se sentando na poltrona ao meu lado.

- Como está querida? - pergunta, me deixando feliz por ser tão previsível.

- Estou levando Mari, estou levando. - respondo, com um semblante cansado. - mas e você? E Suk?

- Estou bem, com um pouco de dor no corpo mas bem. Suk anda o mesmo, ele falou que vinha mais tarde. - Mari e Dak não fazem muita questão de falar do filho.

- Está com dor?

- Sim, você nem imagina no que eu fui me meter.

- No que? - pergunto já preocupada.

- Yoga, acredita? Eu achando que seria fácil fazer todas posições de equilíbrio, mas pensa negocio difícil que é. - solto uma risada com seu depoimento, já suspirando aliviada, por não ter sido algo sério.

- Mas porque esse interesse repentino em Yoga?

- Tempo livre, depois que Suk saiu de casa e eu virei gerente do banco, a carga horária abaixou e fico mais tempo em casa. Já aprendi a cozinhar, a mexer no aspirador de pó, até dispensei a cozinheira.

Bitter Blood {Lee Taemin}Onde histórias criam vida. Descubra agora