22. (Bônus) Papais de primeira viagem

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Confesso que fiquei ansiosa para (re)postar esse bonus porque ele foi um dos capítulos mais gostosos de escrever. Mas peço perdão por algum erro, estou publicando pelo site da web. 

Boa Leitura! Obrigada pelo carinho de sempre. 


— Hae? Amor, tá tudo bem?

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— Hae? Amor, tá tudo bem?

A voz aveludada de Jungkook adentrou os tímpanos de Haeyon completamente abafada através da porta do banheiro.

Mas ela não o respondeu de imediato, como provavelmente teria feito de maneira automatizada, se estivesse em condições normais. O que, psicologicamente falando, não era o seu caso no momento.

Sentada sobre a tampa do vaso sanitário há quase uma hora, com um teste de gravidez comprado às escondidas em uma farmácia localizada no próprio bairro, o qual encontrava-se preso entre seus dedos trêmulos, Haeyon só conseguia pensar em como aquilo havia acontecido.

Quer dizer, é claro que ela sabia como, de fato, a fecundação havia acontecido. Mas não conseguia entender como aquilo havia ocorrido com ela fazendo o uso de anticoncepcionais intramusculares a cada respectivo mês, como lhe fora devidamente receitado.

As duas linhas avermelhadas na tira branca, pequena, do objeto fino e azulado mostravam algo que ela jamais pensaria que aconteceria consigo até então.

O resultado de um teste positivo.

Ela estava mesmo grávida. E tudo o que a Kang sabia no momento, era que aquilo significava que Jungkook e ela iriam ter um bebê, em cerca de nove meses.

Um bebê...

Haeyon ainda estava em choque, apesar de ter obtido o resultado do teste de farmácia exatos cinco minutos após adentrar o banheiro, preocupada, deixando Jungkook apenas enrolado em uma toalha cor de creme, excitado e completamente confuso para trás.

Seu peito subia e descia devido às batidas do coração acelerado esmagando suas costelas, internamente. Suor gelado escorria por suas costas, delineando a linha da coluna vertebral e também em cada uma de suas têmporas, nervoso. Seus olhos estavam opacos, vagos. A única coisa que a Kang fitava, naquele instante, era o conjunto de azulejos esbranquiçados na parede à sua frente, o banheiro parecendo cada vez mais claustrofóbico de segundo a segundo.

Sua mente ainda processava tudo, tentando digerir cada minucioso detalhe a respeito dos minutos em que estivera no cômodo de sua — agora finalmente — casa.

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