Betado por ephemerar
Haeyon chegou ao Instituto de Saúde Infantil com o coração batendo tão forte dentro de seu peito que quase podia ouvi-lo ressoar próximo aos seus ouvidos. Os passos da moça eram pesados e carregavam toda a angústia e desespero que sentia dominando seu interior por completo, desde a ligação da mãe há alguns minutos atrás.Quando o elevador parou no segundo andar, Jungkook, ao seu lado, precisou segurar levemente seu braço. Ela havia saído do cubículo de metal como um verdadeiro furacão, quase esbarrando nos outros pacientes e pessoas aleatórias ao seu redor.
Ele já havia pedido para que ela ficasse calma desde que passaram pela recepção, mas Hae o tinha ignorado completamente.
— Você sabe onde sua mãe está? — Era a incontável vez que Jeon lhe questionava aquilo só no último minuto, mas, assim como anteriormente, continuava sem obter resposta.
Haeyon não escutava nada que não fosse o timbre suave e doce de Ha Na, em sua mente, pedindo para que ela fosse ao seu encontro o quanto antes. Por isso, a voz de Jungkook parecia estar em frequências sonoras baixas demais para serem compreendidas.
Seu único pensamento era a irmã e apenas ela.
— Mãe! — Hae exclamou, ao passo que virava um corredor e corria até seus pais, sentados em um dos vários bancos esverdeados.
Ambos levantaram-se em reflexo ao ver a filha mais velha. Assim que ela parou à frente dos dois, o pai de Haeyon envolveu os braços ao redor do corpo da mais nova, como se ela fosse apenas uma menininha de seis anos que tivera um péssimo dia na escola. A senhora Kang afagou o rosto da jovem e apoiou a cabeça dela em seu ombro, permitindo que a filha pudesse derramar as lágrimas que tanto se afligiam dentro de si.
Jeon, parado atrás deles, os observou em completo silêncio. Se não fosse pela estranha sensação em seu interior ao ver a forma com a qual Haeyon era tratada pelos pais, ele certamente já teria dado meia volta até o elevador, procurando deixá-los desfrutar daquele momento com privacidade. Mas não era como se ele pudesse simplesmente sair de fininho, sem ao menos saber o que de fato havia acontecido com a irmã de Haeyon. Além do mais, ele tinha se oferecido para acompanhá-la até o hospital, o mínimo que poderia fazer era dar apoio para ela e sua família.
— Querida, sente aqui — a senhora Kang disse à filha, acenando para um lado do banco.
Haeyon retirou os óculos de grau de seu rosto e massageou a têmpora com as pontas dos dedos, enquanto se sentava.
— Desculpa te preocupar, minha filha. Mas a sua irmã só conseguia chamá-la quando a trouxemos para cá e eu não pude negar isso a ela. Eu...
— Tudo bem, mamãe. Não foi incômodo algum, sério. Jungkook me deu permissão para sair mais cedo e você não tem com o que se preocupar.
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Cafeteria Burket's • JK
Fanfiction[CONCLUÍDO] Kang Haeyon sempre acreditou que Kim Namjoon fosse tudo o que um namorado de verdade deveria ser: bonito, educado, inteligente e bem humorado. No entanto, como nem tudo na vida são flores, após descobrir que seu príncipe encantado na ver...