19☕ Corações acelerados, mãos entrelaçadas

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O coração de Jungkook estava acelerado quando Haeyon repousou a cabeça sobre o peito dele, algum tempo depois. As batidas levemente descompassadas eram ouvidas com facilidade pela mulher, a qual não encontrava-se diferente do maior deitado na cama junto a ela, pois seu coração também estava frenético dentro do peito. Mas não que fosse uma sensação ruim ou desconfortável, apesar de tudo. Na verdade, aquilo era algo sublime, etéreo, único e transformador. Era totalmente aceitável e compatível com o momento que compartilhavam.

Haeyon nunca se sentira tão especial quanto naquele instante. O sentimento mútuo de satisfação e de estar completa a invadia e fazia com que se sentisse envolta numa bolha de felicidade que parecia impenetrável, até então. A Kang sentia que não importava o que viesse a acontecer no restante do dia em questão. Nada iria acabar com a felicidade entorpecente que reinava sobre ela a cada segundo.

A pele do abdômen de Jungkook estava quente por baixo do lençol impecavelmente branco - a roupa de cama favorita de Jeon -, cujo cobria seus corpos somente até a altura do quadril. As pontas dos dedos na mão direita acariciavam a pele nua das costas de Hae com suavidade, as unhas curtas desenhando sinuosidades e desenhos invisíveis na região de textura macia. A respiração do maior ressoava entre os fios de cabelo castanho dela enquanto a canhota depositava carinhos singelos nas madeixas da moça. Para a Kang, as carícias pós-sexo executadas por Jungkook causavam-lhe a sensação de estar imersa em uma sonolência leve e suave, o pesar de suas pálpebras apenas denunciava esse pequeno e comum detalhe até então.

O carinho ali era, de fato, reconfortante e tão singelo que Haeyon estava se perguntando, mentalmente, como ainda não havia dormido serenamente no peito do rapaz.

- Você está dormindo? - Hae questionou com a voz baixa, sua fala resssoando como um sussurro ecoante no quarto silencioso.

Ela inclinou um pouco a cabeça para fitá-lo corretamente e foi impossível não esboçar um meio sorriso diante da visão que tinha de Jeon Jungkook, naquele momento em particular.

Os olhos dele estavam levemente fechados, a respiração lenta e os cabelos castanhos bagunçados por ela mesma nas "atividades" anteriores apenas deixavam-no ainda mais belo do que já era rotineiramente por si só, fazendo a Kang sentir-se enternecida com a atual imagem dele em especial. Ainda mais por ser a primeira vez que o via daquela forma, tão natural e íntima. Ele ainda tinha os lábios avermelhados e levemente inchados, causados unicamente por ato dela própria, minutos atrás. Quase ressonando, Jungkook parecia um Bebezinho de colo dormindo nos braços da mãe, e tampouco assemelhava-se ao homem que tinha feito amor com ela agora há pouco, da forma mais intensa já imaginada.

Haeyon ouviu-o suspirar baixo, antes de respondê-la finalmente.

- Ainda não. Mas estou quase.

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