Capítulo 01 - Alice

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ATENÇÃO: O LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO. CAPÍTULOS SÓ PARA DEGUSTAÇÃO! EM SETEMBRO, ELE SERÁ LANÇADO NA BIENAL DO LIVRO NO RIO DE JANEIRO.  

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[Flashback]

— Amor, está em casa? — perguntei, colocando as chaves no aparador.

O dia tinha sido exaustivo, eu estava acabada, e só queria comida, colo e cama. Necessariamente nessa ordem.

A faculdade de direito sugava minhas energias. Mas, eu tentava pensar na recompensa disso tudo no final. Eu seria uma advogada e trabalharia com o meu amor.

No quarto, Alice!

Ouvi sua resposta e fui ao seu encontro. Entro no quarto e vejo Daniel no meio de algumas tábuas de madeira, parafusos, e uma furadeira na mão. Só de estar perto dele meu coração se acalma.

— O que está fazendo, amor? — pergunto e começo a tirar minhas sandálias.

— Montando a mesinha do computador. — Daniel responde coçando a nuca como se algo estivesse errado. Depois levanta seu olhar pra mim e sorri sem jeito. — Ou pelo menos, tentando. Esse manual deve estar errado ou faltando parte.

— Porque não chamou o montador? A loja disse que era só ligar e agendar que eles mandavam o homem pra montar.

— Eu consigo fazer isso — respondeu, com a testa franzida.

Acho que estava tentando se convencer do que tinha acabado de afirmar. Deixei meus olhos admirá-lo. Daniel vestia uma bermuda velha e uma regata preta. Os cabelos bagunçados e a testa suada.

Eu nunca cansava de olhá-lo. Daniel era perfeito pra mim e sempre seria. Nunca pararia de desejá-lo ou amá-lo. Ele já estava completamente na minha pele.

Puxei a blusa de dentro da saia e comecei a desabotoá-la.

— Você podia deixar isso pra depois — falei e joguei a blusa no canto do quarto. Daniel ainda encarava as peças no chão.

— Quero tentar mais uma vez antes de desistir.

Levei a mão ao cós da saia e abri o zíper. O barulho finalmente chamou a atenção dele. Seus olhos foram para o sutiã branco que eu usava e depois seguiu o movimento da saia caindo aos meus pés.

— Tem certeza que não pode deixar isso pra depois? — perguntei de um jeito manhoso.

— Pensando bem.... Acho que isso pode esperar — falou e largou a ferramenta no chão.

Ainda olhando meu corpo só de sutiã e calcinha, levou a mão na barra da camisa e a tirou de uma só vez. Minha barriga vibrou e senti meus seios pesando em antecipação. Daniel desabotoou a bermuda a retirando e ficando nu....

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Meu celular tocou afugentando as lembranças.

— Alô?

Alice? Ainda dormindo? Vai chegar atrasada!

— Não, Tamara. Estava só deitada — e pensando no que não devia, completei em pensamento. — Obrigada por ligar. Vou começar a me arrumar agora.

Que bom. E boa sorte.... Vai precisar — falou e desligou.

Morava em Vancouver há dois anos e ainda não tinha me acostumado com alguns costumes estrangeiros. Por exemplo, desligar uma ligação sem dizer um "tchau" ou "até logo". Como fazem isso sem parecer rude? Eu ainda resistia a essa ideia.

Minha Tentação - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora