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  O alarme tocou, 6 am

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  O alarme tocou, 6 am. Era o momento de eu levantar e encarar as duas pessoas que estavam acabando com a minha paz: Tyler e Harlen. Eu queria dar uma chance a Harlen, mas os ataques de pânico fugiam do meu controle. E, o meu maior objetivo era não deixar transparecer meu ciúme a Ty. Estava tão perdido em meus planos que, quando menos percebi, estava na cozinha.

— Filho? — minha mãe se aproximou de mim para medir minha temperatura. 

— Oi, mãe.

— Está se sentindo bem? Não está quente, mas se precisar ficar em casa, posso faltar mais um dia para ficar com você.

— Não precisa Sr.ª Preocupada White. Estou ótimo. — a abracei, apoiando a cabeça dela em meu peito.

— Tudo bem, eu acredito. — ela envolveu os braços em minha cintura.

— Agora me deixe ir antes...

— Que você se atrase? Já sei. — ela me cortou e eu depositei um beijo em sua testa antes de sair correndo até a porta — Vou sair com o Tyler hoje à noite! — gritei.

— Tudo bem! — ela gritou para mim da cozinha.

Dirigi aflito até Northwest. Devolvi o sorriso de Harlen, assim que entrei na sala de aula. Quem me interessava ainda não havia chegado, então, sentei em minha carteira mirando o acento vazio ao meu lado.

— Eric, você está melhor? — Harlen se aproximou, puxando-me de volta para a realidade.

— Estou sim. Desculpa te deixar preocupado. — sorri sem graça.

— Não é nada. Até iria te visitar, mas não sei seu endereço. Não quis perguntar a ninguém. — deu um leve sorriso —  Você abriu o presente que eu deixei aqui? Ia te perguntar ontem, mas...

— Eu não... — nem desconfiava que o presente era dele.

— Você não abriu, entendo. — coçou a cabeça — Deveria ter assinado.

Um arrepio subiu pela minha espinha, quando Harlen me encarou sério. Ele esticou a mão na direção do meu rosto. O meu coração parecia sair do peito, mas eu me mantinha firme.

— Eric... — a voz de Tyler me assustou. 

O rosto dele estava sombrio, visualizando Harlen com a mão esticada na direção do meu rosto. As minhas bochechas arderam violentamente com o silêncio que se arrastou.

— Eric, — Harlen aproximou a mão e eu apertei as pálpebras com força  — tem uma pétala no seu cabelo. — o vi sorrir com a pétala pequenina na mão. Um discreto suspiro de alívio saiu de mim.

— Bom, alunos. Vamos começar a aula. Sentem-se todos. — disse o professor Thompson ao entrar na sala. 

A deixa perfeita para Harlen se afastar, nunca agradeci tanto. Mas, como tudo que é bom dura pouco, estranhei o silêncio de Tyler.  Na hora do intervalo, ele sumiu e, no final das aulas, saiu sem se despedir. O clima entre nós estava gélido, deixando-me obviamente incomodado. Quando cheguei em casa, mandei uma mensagem para ele.

Quebrando muros (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora