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  O quarto de Tyler tinha tudo a ver com ele

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  O quarto de Tyler tinha tudo a ver com ele. A parede exibia um grafite abstrato com várias ondas e formas coloridas. O espaço era grande e a cama, de casal. Na verdade, a casa dele era bem maior que a minha.

— Vem, deita aqui. — me chamou depois que se jogou na cama.

Quando eu deitei, ele foi logo se aconchegando em meu peito com um jeito manhoso. O cheiro floral de shampoo inundou minhas narinas.

— E seus pais e sua irmã? — perguntei.

— Viajaram de última hora a trabalho e levaram ela, só chegam domingo.

— Por isso está todo solto. — ri baixo, fazendo-o se sentar revoltado.

— Eu estou é feliz. Você sabe quanto tempo esperei por um momento assim?

— Ty, você sabe que eu ainda tenho medo, não é? Quero dizer...

— Sim, entendo.

A sua mão acariciou o meu rosto antes de seus lábios tocarem levemente os meus.

— Você comeu Mentos e não me deu? — perguntei fazendo um biquinho.

— Você quer?

Achei fofo vê-lo se arrastar até o final da cama para pegar a bala na mochila. Após abrir, segurou uma entre os lábios fazendo charme. Tasquei-lhe um beijo até ela acabar em nossas bocas.

Uma das mãos de Ty, que estava em minha cintura, passeou por baixo da minha blusa. A minha pele arrepiou com o toque gentil e, ao mesmo tempo, agressivo. Depois que nos afastamos, ele depositou um selinho demorado em minha testa.

A minha cabeça se apoiou em sua barriga de forma que eu conseguisse enxergá-lo. Os meus cabelos recebiam um cafuné lento, enquanto ele estava com os olhos fixos nos movimentos de suas mãos.

— Como você consegue ser tão fofo? — ele sorriu de canto, apertando minha bochecha de leve — Quer dormir aqui hoje?

— Vou ficar mal acostumado, mas... — desviei o olhar.

— O que houve? — pude sentir o olhar desconfiado dele sobre mim.

— Eu dormi muito bem ao seu lado. — minhas bochechas arderam — Acho que não precisarei de remédios por um bom tempo.

— Isso é bom. — observei seu semblante sério — Olha, me desculpa por exagerar com o Harlen. Você disse que não aconteceu nada e, mesmo se tivesse, nós ainda não estávamos juntos. Não tinha motivos para eu...

— Tudo bem, Tyler. Até gostei de sentir o seu ciúme. — ri baixo.

— Você é bem espertinho. Vamos ver se vai rir, quando eu estiver te beijando — mordeu o lábio inferior.

— Sim. — ri travesso.

— Você que está pedindo.

Ty se jogou sobre mim em um movimento rápido e me beijou intensamente.

Quebrando muros (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora