A Viagem - T.2

He is an idiot.

bom dia galeris.

hoje terá apenas uma atualização, pois esse é meu último capítulo escrito que eu tenho nos meus rascunhos. prometo escrever muito mais hoje!

aproveitem e boa leitura!

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Assim que o dia amanheceu, corri até a cozinha para fazer café. Ainda não estou acreditando que estou no mesmo lugar que Lauren. Meu deus, eu dormi em alguns quartos longe do dela, alguém me belisca?

É óbvio que eu me sinto mal por isso. E ainda me lembrei do beijo que demos antes do nosso show. E lembrei também que quando cheguei em casa, mandei uma mensagem pra ela que até hoje não fora respondida.

Eu realmente me sinto mal, eu sou casada! Meu marido trabalha igual um doido, e o que eu dou para ele de presente quando ele volta? Um "boa noite amor, hoje eu me encontrei com a minha ex namorada, nós demos alguns beijos mas você não precisa se preocupar, nao somos nada". Nem sei se posso chamá-la de "ex namorada" pois nem houve um pedido de namoro, e se houve, eu estava inconsciente.

Eu saí dos meus pensamentos quando ouvi um bocejo perto de mim. Levantei meu olhar para ver quem era e vi ela, Lauren, com uma carinha amassada e seus cabelos totalmente bagunçados.

— Bom dia. — ela disse, vindo até mim e dando um beijo em meus cabelos. — Dormiu bem?

— Bom dia. Como uma pedra. — é claro que eu não ia falar pra ela que fiquei a noite toda pensando no nosso passado. — E você?

— Ah... — ela se senta, tomando um pouco do café e me encarando. Você não estava preparada pra isso né? meu subconjunto me olhou, rindo e tomando seu café que acabara de ficar pronto — não muito. Tive que mandar algumas de minhas ideias para minha secretária, que está cuidando de tudo na minha empresa já que não estou lá.

— Você conseguiu montar sua empresa? — perguntei, realmente interessada no assunto.

— Sim! — seu entusiasmo me deixou ainda mais interessada — Está tudo como eu queria a alguns anos atrás. A Tay ainda faz cursos, na minha empresa, para comandar a dela.

Dei um sorriso pra ela, lembrando de quando conversamos sobre sua empresa. Naquela época eu pensava em ser apenas cantora, mas olha só aonde nós estamos.

— Você deve estar super orgulhosa né? — servi mais um pouco de café.

— Sim! Ver como eu consegui mesmo querendo desistir, é o que me faz continuar naquela empresa.

E aí acabou o assunto, pois Dinah chegou gritando, Ally já brigou com ela e Mani bateu nas duas. Vocês também concordam que é um ótimo jeito de dar bom dia?

Ajudei a mulher da limpeza arrumar a mesa para o almoço, já que ficamos lá até 11h conversando sobre qualquer coisa. Depois fui tomar um banho e resolvi fazer uma live, chamando as meninas também.

Ao finalizar, recebi algumas mensagens do meu marido. Isso me deixou realmente preocupado, pois a live foi no celular de Lauren e na conta dela também. Me sentei na cama, abrindo as mensagens e lendo-as.

Quando terminamos a conversa, senti vontade de tacar meu celular na parede, ou melhor, na cara do Wesley. Quem ele acha que sou? Eu sei me controlar! Eu consegui ontem, não consegui? Eu podia simplesmente agarrar ela, mas não, eu apenas abracei-a e entrei.

— Era ele, né? — me assustei quando ouvi alguém falar comigo. Senti o sofá de afundar, vendo que Lauren sentava ao meu lado.

— Sim. — ela não merece que eu seja assim. — Ele é um idiota.

— O que aconteceu? — ela se sentiu direito, olhando para mim. Entrei meu celular para ela, que leu todas minhas mensagens com ele. Em todo momento ela ria, como se estivesse lendo alguma piada ou vendo algum vídeo engraçado. — Olha... ele é muito inseguro. Wesley acha mesmo que eu tenho alguma chance? Coitado!

A vontade de respondê-la era grande, mas a de ficar quieta foi maior, então fiz.

— Pois é. — respirei fundo, falando apenas isso.

— Não fica assim. Ele só deve estar com saudade de você ou algo do tipo. — ela tocou minha mão, fazendo com que eu encarasse aquilo. — Agora, vamos concordar que aquilo de "se ela fosse, eu teria casado com ela e não com você" foi muito injusto. Poxa, doeu, ok?

Ela fez uma cara de triste, me fazendo gargalhar super alto e assutar a nossa empregada.

— Calada! É verdade!

Ela ergueu as mãos, em sinal de redenção e ficamos conversando sobre várias coisas bem idiotas até o almoço ficar pronto.