It was right

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lauren jauregui

Meus dias aqui nessa casa já haviam acabado. Eu fazia de tudo para não pensar naquelas mensagens que o Tyrone mandou para a Camila, mas era quase impossível. Sempre me sinto estranha ao lembrar daquilo.

Andei até a porta, pois tinham tocado a campainha. Meu coração acelerou, pois só está eu em casa. Ao ver pelo olho da porta, que era um homem totalmente de preto, quis correr para meu quarto e me esconder, mas a voz dele e ele fora mais rápido que eu.

- Não adianta correr, Lauren. Eu sei que você está aí - eu conheço essa voz. Respirei fundo, pegando meu celular e mandando uma mensagem para as meninas antes de abrir a porta. - Ora, ora, ora... se não é a própria Lauren Imbecil Jauregui.

Lembra de quando eu disse que reconhecia aquela voz? Então, eu reconheço essa pessoa. Ele foi o primeiro a me vender algumas coisas que eu usava no passado. Foi com ele que eu usei minha primeira maconha e cheirei meu primeiro pó. Ele não aceitou que eu queria sair daquele rumo, então quase me matou, mas eu consegui chamar a polícia e então ele fora preso.

- O que você quer? - eu perguntei, com minha voz firme, mas por dentro eu estou gritando feito doida.

- O que eu quero? - Lucca perguntou, enquanto entrava dentro da minha casa e vinha na minha direção. - Eu quero minha liberdade, Laurenzinha. Eu quero meus anos de volta, os que eu passei dentro daquela cela imunda enquanto você vivia do bom e do melhor aqui fora sem se preocupar com a vida que você arruinou.

Enquanto ele falava, eu caminha pra trás, com medo dele fazer algo. Minha respiração trancou quando ele viu meu desespero e começou a mexer na cintura, como se fosse pegar algo.

- Eu não arruinei sua vida. - tive a coragem de falar - Eu quis sair da vida de merda que você tinha me colocado.

- Não foi bem assim. - ele sorriu e se aproximou mais de mim, tocando em meus cabelos. - Você quem quis usar aquilo, me implorou. Depois quis sair da tal vida de merda, chamando a polícia.

- Era o certo - fechei meus olhos ao sentir ele passando a mão pelas minhas pernas.

- Não, Lauren. Não era. - ele trancou o maxilar, respirando fundo. - Agora você vai pagar por tudo.

Lucca se afastou, colocando a mão na cintura e tirando de lá uma arma. Eu gelei.

camila cabello

- Eu vou querer só um café. Obrigada.

Disse para o garçom assim que ele chegou em minha mesa. Dinah pediu um café gelado e uns biscoitos para ela comer também. Logo Mani e Ally chegaram e começamos a conversar sobre diversas coisas; sobre como foi legal passar os dias naquela casa, como eu consegui viver com Lauren mesmo depois daquela lance da festa e de como iremos trabalhar nos shows.

Eu estava bem distraída conversando com as meninas quando meu celular vibrou, avisando que uma mensagem havia chegado. Estranhei, pois eu não esperava mensagem de ninguém.

"Eu preciso que você me ajude. Tem um homem aqui na minha casa, e eu acho que ele está armado."

Lauren me mandou essa mensagem e na hora eu levantei da mesa chamando as meninas. Corri até meu carro, ligando pra polícia e dirigindo até a casa de Lauren.

- O que diabos aconteceu? - Dinah, que estava na frente ainda tentando colocar o cinto, perguntou.

Apenas joguei meu celular pra ela e acelerei a caminho da casa dela. Quando cheguei, vi que vinha um carro da polícia atrás de mim, a movimentação na casa de Lauren estava normal, só o carro que estava estacionado que estava estranho.

Abri a porta em uma velocidade super rápida e corri até uns dos policiais que haviam descido do carro.

- Vocês fiquem aqui. Nós iremos entrar e prender o sujeito. - um dos policiais fardados disse, já com a mão na arma.

- O quê? Não! Eu vou entrar também. - bati o pé falando.

- Tá! - o outro policial revirou os olhos - Vista isso.

Ele me entrou um colete e começaram a andar em direção a porta. As meninas ficaram no carro, super assustadas. Havia em torno de uns 20 ou 30 policiais ali, alguns rodearam a casa e outros ficaram ali na frente comigo.

- Vamos bater? - perguntei, enquanto estava abaixada junto com uns 10 policiais.

- Não. Provável que ele tente fugir se fizermos isso.

Concordei, engolindo seco por pensar nessa possibilidade. Eles contaram até três antes de entrar, assim que entramos demos de cara com um homem todo de preto apontando uma arma para Lauren. Eu gelei. Meu coração errou uma batida e a única coisa que eu pude fazer foi colocar a mão na boca.

- Largue a arma e coloque a mão na cabeça. - o homem que falou comigo por último disse para o outro homem que estava mirando a arma em Lauren.

- Senhor, por favor, largue a arma e coloque a mão na cabeça. - outro homem disse.

O garoto da arma se deu por vencido quando viu outros vinte caras entrando na casa e mirando a arma pra ele. Foi feito o que o policial pediu e o levaram para dentro do carro.

Assim que ele saiu da casa, corri até Lauren dando um beijo nela e a abraçando.

- Está tudo bem? Ele fez alguma coisa com você? Você está machucada? Ele te tocou?

- Ei, calma. Ele não fez nada.

Ela sorriu para mim e me deu outro beijo, agora mais calmo e com saudade. Me senti mais tranquila ao saber que ela está nos meus braços.

Os policiais fizeram algumas perguntas para ela e então foram embora, me agradecendo por ter ligado. Me despedi deles e entrei, junto das meninas.

- Nunca senti tanto medo na minha vida como hoje - Dinah disse, enquanto estava abraçada na Mani.

- Eu também não. - Lauren disse e novamente me deu um beijo, me apertando em seus braços. - Obrigada, de verdade. - ela sussurrou para mim, já que as meninas conversavam entre elas sobre alguma coisa.

- Não precisa agradecer. - passei meu nariz no dela - Quer mandar mensagem pra ele?

Lauren ficou calada por um tempo, mas aceitou. Antes de ligarmos por chamada de vídeo, nós todas fomos tomar banho e relaxar.

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a titia postou uma fic novaaaaaaaa

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vao lá dar mimos amo vocês

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