Cap. Quarenta e Oito| parte 3

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ATENÇÃO: A ultima parte do capitulo anterior foi mudada.

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Destranco a porta e a abro lentamente. Deixo-a aberta e volto a meter-me dentro da cama, pegando no meu caderno de desenho e no meu lápis de carvão, continuando o que estava a fazer antes de ela ter batido na porta. Serena entra no quarto, mas me parece que não vem sozinha.

Estaco o lápis sobre o tracejado. Não ergo os olhos do meu desenho. O meu coração bate descompassadamente, incentivando a dor a voltar. A forma com que a dor se concentra no meu coração parece igual a uma laranja quando é espremida para criar o sumo.

Pressiono os lábios, a força com que seguro o lápis faz com que os meus dedos fiquem brancos.

— Trouxe-te o almoço. — Serena informa-me.

Ergo a cabeça, deparando com uma pessoa atrás dela que realmente não estava à espera, sendo que a minha irmã não gosta muito de ser acompanhada por aquele ser grande, de fato e gravata preta que no outro dia lhe ofereceu uma pulseira, se não me engano.

Ele para estar ali, deve ter outra explicação e sei perfeitamente qual é.

Bruce que acaba de pousar o tabuleiro sobre o tampo da secretária, enquanto Serena apressa-se a sentar na cama junto dos meus pés.

— Ele mandou-te vir aqui espiar-me foi? — Pergunto entre dentes, dirigindo um olhar raivoso na direção de Bruce. Este por sua vez nega com a cabeça na frente da minha irmã que o olha. Antes de dirigir um olhar para ela, concentra-se em mim.

Ele está-me a avaliar, para ir contar ao filho da mãe ignorante!

Que raiva!

— Menina Green...— Começa, eu o faço parar.

—Diz aquele...aquele... Diz a ele que não precisa de mandar ninguém para me vir espiar.

Sinto a minha irmã a olhar para mim, com a cara transformada em pura confusão. Bruce também se junta a ela, mas rapidamente muda a expressão para uma profissional juntando as mãos à frente do corpo.

— Menina Green, só vim ajudar a sua irmã com o tabuleiro de comida. Dominick não me pediu para vir aqui.

— É verdade Eva. — Serena declara ainda um pouco atónica, olhando para mim depois para Bruce. —Hard disponibilizou-se para me ajudar. — Aclara, devolvendo-me o olhar.

Suspiro, apertando os punhos. Serena estava a dizer a verdade, pelo menos me parecia. Mas porquê que o trouxe ao meu quarto? Não podia ter vindo sozinha a carregar o tabuleiro, pelo menos não passaria por esta figura.

Eu disse, se alguém me aparecesse na frente e que os sentimentos já estivessem vivos dentro de mim, acabaria por descontar seja quem fosse.

— Não gosto de mentiras Bruce. Se verdadeiramente dizes-me a verdade, é bom que quando saíres daqui não dês a língua por o que viste e o que eu disse ao meu guarda costas. Se eu souber que assim aconteceu, corte-te o que tens mais precioso no meio das pernas. Está intendido. — Aviso. Bruce intende ao que me referi. Não basicamente do que lhe perguntei, mas sim a forma com que deu de caras comigo. Porquê eu seguramente ainda devo ter a cara inchada e os olhos vermelhos por conta do choro.

PERIGOSAMENTE TENTADOROnde histórias criam vida. Descubra agora