CAPITULO SETE

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Com os meus pensamentos a ferver em água morna, despeço de Blenda com um beijo amável na sua bochecha enrugada, ganhando um sorriso que deixa qualquer pessoa que a conhece com o coração derretido

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Com os meus pensamentos a ferver em água morna, despeço de Blenda com um beijo amável na sua bochecha enrugada, ganhando um sorriso que deixa qualquer pessoa que a conhece com o coração derretido. Saio descontraidamente da cozinha deixando a para trás a planear o jantar.

Não sei para onde ir. Não sei para onde olhar. Tudo nesta casa recorda-me deles, é doloroso chegar a casa depois de uns longos anos encafurnada dentro de um colégio sem ver quem amo e sem ter uma visão de outro lado de fora daqueles muros.

Sinto uma pontada forte no coração, o que me faz parar e agarrar na primeira coisa que me aparece à frente. Os meus dedos vincam na madeira polida da ombreira da porta da sala, tudo por causa dos meus olhos que são os culpados de me terem deixado assim. Eles focaram — sem que eu quisesse— no grande piano branco que era da minha mãe. Pelos vistos o meu pai, se assim lhe posso chamar, depois do que ele fez a mim, à minha irmã e a minha mãe quis ficar com o piano.

Fecho os olhos deixando que a testa caia sobre a ombreira da porta. Uma batalha silenciosa acontece entre mim e os meus pés que querem que entre na sala e sente no piano. Mas antes que o fizesse, decido por fim e ir para às traseiras do jardim.

Ando lentamente pela relva vendo cada guarda-costas posicionado de frente para a casa, separados por uma distância significativa e com o seu olhar atento a cada movimento que acontece por ali. Estava apenas a querer respirar um pouco de ar puro quando mudo de planos ao ver o meu guarda-costas a surgir ao longe.

Ele colocou uma localização em mim ou quê? Não posso dar um passo para o lado que ele vem logo atrás de mim como um psicopata.

Bufo irritada e olho para o lado oposto tendo a visão do estábulo. Guio as minhas pernas na sua direção deixando para trás o meu guarda-costas, que de certeza vai-me perseguir até lá.

Entro silenciosamente dentro do estábulo. Ao longe vejo um corpo alto junto de um cavalo branco a escovar com delicadeza a crina do cavalo. Ele parece não dar por mim, de tão concentrado que está, mas faço com que ele repare.

— Olá. — Murmuro em Inglês, não sabendo ao certo o quanto ele sabe falar Sueco.

A cada aproximação que faço na sua direção fico completamente atónica, quando este pára de escovar e levanta a cabeça para olhar-me. Ele é muito bonito. O seu cabelo é ruivo, muito ruivo. Os seus olhos são castanhos-claros. O seu rosto é oval. A sua pele pálida é um pequeno mar de sardas perto do seu nariz. Ele não é tão musculado como Dominick, mas tem alguns músculos e mais uma vez é mais alto do que eu.

PERIGOSAMENTE TENTADOROnde histórias criam vida. Descubra agora