DOMINICK AMA QUEBRAR -REGRAS, MAS ADORA SER PECADOR NAS HORAS EXTRAS...
Ele tinha uma missão. Proteger a filha mais nova de Niall Green. Até então a missão pareceu-lhe ser simples e fácil de fazer...tão fácil. Ele só tinha de aguentar os dram...
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A luz do luar entra pela janela inundando a sala de jantar, composta com as suas cadeiras brancas, a sua mesa comprida de vidro, os cortinados pomposos e o tapete branco de baixo da mesa. No meio de tanta luxuria só se encontra duas pessoas de frente, uma para a outra a comer silenciosamente ao som das risadas e de conversas de alguns dos guardas que jantava no lado oposto que o nosso, na cozinha.
Os minutos passam e nós continuamos com os pratos razoavelmente cheios e à nossa frente. Não houve um momento se quer sem que nós deixássemos de ouvir as vozes masculinas. Podia se passar mais dez minutos e nós continuaríamos a ouvi-los, deixando-me aperceber que daqui para a frente só sou eu e ela e mais ninguém. Jackson terá sempre a desculpa do trabalho e das horas extra que terá que fazer, Noah... ligará quando se der conta que tem meias-irmãs.
Suspiro.
Encho o garfo com um pouco de arroz de cenoura e o leva a boca. Tento ao máximo saborear, mas chego a engoli-lo sem que ele saiba a nada. Serena continua a brincar desanimadamente com o arroz, às vezes tenta por um pedaço de porco estufado na boca, mas o faz como se fosse obrigada a fazê-lo. A mulher ruiva volta a encher o meu copo com água e volta para o canto da sala próximo das portas deixando-me levemente irritada com a sua presença.
Largo o talher sobre o prato para apertar o casaco de lã branco à volta do corpo, quando volto à posição anterior, sou levemente acordada para um retrato que nunca pensei vir a ver. Serena a olhar fixamente para as portas, de vez em quando tenta disfarçar o seu desconforto, mas não consegue.
Como terá sido todas as suas refeições desde que aqui chegou? Possivelmente sozinha.
Olho para as portas ouvindo passos no corredor e menos risos, mesmo assim a conversa continua. Tenho em atenção de desviar o olhar para a minha frente vendo a direcionar o rosto para o seu prato e negar levemente com a cabeça querendo afastar algum pensamento que tenha entrado.
Seguramente posso adivinhar que tenha a ver com ela no outro lado das portas, na cozinha junto dos funcionários a jantar. Porque é isso, neste momento, onde eu gostaria de estar com ela, ao lado de pessoas que se esforçam para sustentar as suas famílias e que dão tudo para que o trabalho seja bem feito. Além que também não me importava de me sentar na frente de Dominick para espicaçá-lo e de o ver a bufar como um toiro na enraivecido.
