Ninfomaníaca

A verdade sobre ser casada

Uma vida baseada em ser desejada e adorada por todos do sexo oposto, mesmo os que não eram hétero queriam ser como eu. Eu sempre vivi pelo aplauso de ser a melhor, seja no que for. Meu terapeuta chama isso de trauma mal resolvido de infância por atenção, eu chamo isso de "fabulosidade". Casar acabou com tudo isso, eu não entendo como Ally consegue ser feliz nessa vida de casada com os bebês. Deusa me guarde desse destino, mesmo eu já vivendo essa coisa terrível.

Odeio levar a Nilla para a escola, sabe? Triste ver as mães desgastadas e degradadas deixando seus aliens na escola enquanto do outro lado da calçada tem várias de mim indo para a academia e mais felizes a cada dia, talvez com um grande vazio em seu peito também, mas de toda forma não são compelidas a parecerem felizes para não devastar suas famílias. Logo, e gostaria de mudar, eu gostaria de mudar.

Sim, a vida sexual vai embora. Sim, o seu corpo vai embora. Sim, você vai se cansar. Sim, sua vida vai acabar.

Repetindo isso quase como um mantra eu cheguei em casa. Olhei para o quartinho da Nilla e meu coração aqueceu, eu sou bem bipolar. Talvez esse era o momento discutido na sessão de terapia.

Decidi correr ao banho, me preparar para mim. Lavei o cabelo, com tudo que tenho direito, fiz uma hidratação muito potente em todas as partes do corpo. Meu celular tocava Lizzo - Good as hell, fazendo uma injeção de animo que eu precisava a muito tempo. Por alguns momentos, meu pensamento viajava chegando as noites que eu tinha antes de tudo, antes de tudo que aconteceu, antes, essa era a palavra, pela primeira vez eu me permiti entender que realmente eu estava vivendo com sensações do passado. Essa é a verdade, eu precisava entender que tudo tinha mudado.

Meu corpo e alma estavam lavados perfeitamente, era hora de sair e pensar no que seria daqui para a frente, precisava mesmo ser eu novamente.

Fitei a sala saindo do meu quarto em cima das escadas e vi o sofá. A festa começou sem mim. Meus meninos estavam em um beijo quente e profundo, a paixão era palpável, tanto que me fez ficar úmida. Estavam lado a lado, com bocas e mãos famintas. Eu podia ver a fome em seus movimentos. Victor apalpava a calça de August até encontrar o botão e o ziper que abriram sem prestar uma resistencia a vontade do moreno. Seu membro saltou para fora direto na mão do ruivo que acariciou o proprio membro fazendo com que eu arfar de vontade de estar ali no meio deles, mas a tentação de assistir era maior. O ruivo levou a cabeça de Victor até seu membro em movimentos de sobe e desce, seus olhos se fecharam e prenderam apertado enquanto sua boca abriu fazendo todo o seu prazer sair em um gemido abafado por sua mão livre.

- Quer que eu pare? - Victor falou com uma cara safada enquanto limpava sua saliva em volta de sua boca.

- Não... Não! - August disse entre os dentes - Só pare quando eu mandar. - Sua ordem foi obedecida com fervor, os movimentos frenéticos voltaram por alguns minutos e agora eu me tocava fortemente desejando ter um deles dentro de mim, talvez os dois, minha alma queimava de vontade e pelo visto não só a minha. Acredito que os movimentos de Victor não foram o suficientes para conter a vontade do ruivo. O que fez com que August, levantasse Victor tirando sua calça e junto a cueca, seus dedos avidos encontraram a entrada que foi aberta delicadamente com dedilhadas famintas e sua excitação com certeza ajudou a entrada que gerou um pequeno gemido que foi abafado pelo beijo que August, ele é maior que Victor, tanto em altura quanto em tamanho de seu membro. - Sente - ordenou August em fúria - Estou querendo isso a um certo tempo - afirmou ele enquanto Victor se ajeitava no sofá para receber em si o membro firme.

#nota da autora#

Vocês devem ter achado que eu morri, não eu não morri. 

Quero vocês bem felizes com esse miini hot. Divirtam-se. A história vai passar por mudanças e alterações somente quando eu acabar, então relevem os erros.