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CAPÍTULO 5
O QUE DEIXAMOS PARA TRÁS...

- Amanhã eu falarei com a capitã, tentarei convencê-la a me dar permissão de investigar sua casa. Não se preocupe vai ficar tudo bem.
- Certo, mas de um jeito ou de outro nós temos que voltar lá e descobrir o que realmente aconteceu. Temo o que possa acontecer a Theresa ou a qualquer um a minha volta.
- Não se preocupe nada vai acontecer a ela. Agora, por que não volta pra casa, amanhã resolveremos isso.

Eu voltei pra casa, para o meu quarto, mas eu não conseguia dormir, não podia. Então, me vesti e fui continuar a investigar a fundo esse mistério.
Naquela noite eu aprendi a como hackear qualquer dispositivo conectado a uma rede Wi-Fi, e foi assim que consegui invadir o celular da Theresa. Mas... algo não estava certo o número que ligou pra ela não possuía só números, ttambém possuía outros caracteres.
Eu não sabia com quem meu pai tinha se envolvido, mas definitivamente não eram apenas criminosos comuns.

No dia seguinte, Scott e eu finalmente tínhamos conseguido terminar os fones. E já tínhamos criado uma página na web, para divulgar nossas invenções, mas nada, ninguém parecia estar interessado, nós ficamos meio desanimados e encerramos o dia por ali.
Eu virei de novo à noite atrás de pistas no assassinato do meu pai, mas quanto mais eu investigava, mais complexo e sem sentido isso se tornava. Jim não me respondeu a cerca da autorização de investigar minha casa. Foi então que resolvi fazer isso por conta própria. O problema é que iria precisar de ajuda. Pelo menos sabia que podia contar com uma pessoa.

Na manhã seguinte, ocorreu algo que ajudou minha investigação. Eu tinha me levantado mais cedo, já que queria pedir ajuda à Eve, com o lance da casa. Tomei café rapidamente, e quando já estava abrindo a porta para sair. Vi em frente à porta um estranho, caucasiano cerca de 1,83 de altura, vestindo uma espécie de manto preto e cordão com um símbolo de uma cruz temporária e tatuagens nas mãos de símbolos que eu não reconhecia.
- Quem é você ? - Perguntei em tom agressivo
- Onde está a dona da casa ?
- ... Eu fiz uma pergunta, quem diabos é você ?

- Não importa, é pessoal, garoto.
- Bem, se não vai me responder, então por quê não sai logo desta casa! - Exclamei em tom intimidador
- Tudo bem. - Respondeu o "monge" - Apenas dê a ela esta mensagem... ela está ficando sem tempo. Melhor ela pagar ou...
- Ou o quê ? - Perguntei balançando a cabeça
- Apenas dê a ela esta mensagem, garoto. Nós vamos voltar em breve... - Disse ele caminhando para fora da casa

Eu fechei a porta assim que aquele maluco se mandou, ele definitivamente tinha algo a ver com a morte do meu pai. Aqueles símbolos me deixaram intrigados, então decidi que iria pesquisar sobre eles mais tarde.
Theresa não estava em casa aquela manhã, e sinceramente, não pretendia contar daquela visita. Eu pretendia descobrir a verdade é pôr um fim nisso.

Assim que cheguei na escola, fui logo procurar a Eve e a encontrei na cafeteria, no segundo andar. Ela estava discutindo com Ariel.
- Não pode estar falando sério! - Exclamou Eve
- Eu alertei os dois, vez passada! - Disse Ariel referindo-se à Eve e Leopold - Agora os dois vão ficar na detenção. - Completou anotando uma advertência
- O que está acontecendo aqui ? - Perguntei
- Só peguei Leopold dando um dos lanches da cafeteria de graça e estou escrevendo isso. - Retrucou Ariel

- Isso é besteira, Ariel! - Reclamava Eve - É só um saco de batatinhas...
- Oh, me desculpe, eu esqueci que está tudo bem roubar, enquanto for só coisas pequenas!
- Eu pago amanhã... minha irmã se esqueceu de colocar o dinheiro na minha mochila essa semana, okay ?
- Qual é, Ariel... faça uma exceção.

- Melhor calar a boca, Damian, ou também ganhará uma advertência!
- O QUÊ ? Damian não fez nada!

Ariel continuava a discutir com Eve, até que Leopold as acalmou, e fez com que a monitora saísse dali, embora Eve continuasse irada. Sugeri que nós reparticemos o meu lanche.

Eve e eu sentamos numa das mesas da cafeteria, enquanto Leopold voltava para a cozinha. Ela estava morrendo de fome, já que comeu meu lanche rapidamente.
Enquanto ela comia, contei-a o que tinha acontecido esta manhã e pedi sua ajuda para entrar na minha antiga casa.
- Claro, pode contar comigo.
- Eu agradeço, que tal se nos encontrarmos na fonte e dali vamos até minha casa.
- Tudo bem. - Respondeu em seguida se despedindo e agradecendo pelo lanche

Depois de conseguir a ajuda da Eve, procurei Scott, e disse que não iríamos trabalhar hoje. Disse a ele que precisava resolver uns assuntos pessoais, o que não era exatamente mentira, mas também, estava longe de ser a verdade.
Falando sério, nem eu mesmo sabia qual era a verdade, mas de uma coisa eu tinha certeza, de uma forma ou de outra eu iria encontrá-la.

A Lenda do Cavaleiro das Trevas [FAMÍLIA]Onde histórias criam vida. Descubra agora