XII

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CAPÍTULO 12
UMA BELA ESCURIDÃO

Chegado em minha cobertura, Merlie já tinha deixado a maleta, com o uniforme que eu tinha produzido em cima da mesa de jantar, quanto a ele, estava na sacada, observando a cidade. Me aproximei dele e ao me posicionar ao seu lado ele proferiu...
- Acha que vai conseguir encontrar alguma coisa ? Todos esses você treinou com professores e comigo a como sobreviver em uma luta, mas eu nunca lhe ensinei isso, Mestre Damian.
- Eu sei. E entendo completamente sua preocupação, mas eu não quero que aconteça a mais ninguém o que aconteceu ao meu pai, a Theresa e a Carrie.
- Mas acontece, senhor D. que o senhor não tem experiência nisso. Acha que vão começar a cair pistas do céu.

- Tenho plena consciência de que não tenho conhecimento sobre isso, Merlie. Por esse motivo que chamei alguém que entende.
- Acho que não entendi, quem o senhor chamou ?
- O nome dele é Harvey Harris, era um detetive de Birmingham, mas se aposentou anos atrás e passou a atuar como detetive particular. Ele era conhecido como o maior detetive do mundo. Eu o contatei por meio de um pseudônimo, precisava de sua orientação. De início ele recusou a vir, mas depois concordou com a oferta. Ele chegará amanhã, e disse que o encontrasse no Eliza Howell Park.

- Se ele só chega amanhã, por que pediu o uniforme ?
- Às 22 horas vai haver uma venda de armas do Pinguim no Porto e... bom se tem alguém que sabe de tudo nessa cidade, esse alguém é o Redfort.
Merlie não queria aceitar minha ideia de interrogar um dos capangas do Pinguim e obter algumas respostas deles. Mas depois de muito discutir, finalmente consegui convencê -lo.

Já nos telhados próximos a venda de armas do Pinguim, eu analisava o local. 7 capangas, todos armados, mesmo com minha armadura um confronto direto seria suicídio, então retirei de um bolso presos a minha perna uma cápsula, que atirei aonde estavam os criminosos. A mesma ao atingir o chão, se fragmentou formando uma densa fumaça que me permitiu eliminar todos que estavam ali facilmente.
Depois de nocauteados, peguei um dos criminosos e o pendurei de ponta cabeça com uma corda. Agora começava minha busca por respostas.

- Acorde! - Ordenei fazendo com que voltasse a si
Ele se assustou ao me ver, mas depois afirmou
- Não sei quem você é, mas se acha que vai arrancar alguma coisa de mim, saiba que não vou te contar nada!

- Fale, ou quebro todos os ossos que tem.
- Você não vai fazer nada. Não precisa ser um gênio pra saber que você é um amador.
- Ele não está falando, M ? - Susurrava pelo comunicador no meu ouvido
- Tem algum objeto de metal aí, senhor D ?
- Tem um cano. - Disse pegando o
- Quebre suas costelas. - Informou Merlie

Acertei com o cano as suas costelas, em seguida perguntando a ele, o que o Pinguim sabia sobre a volta do Azrael.
- O chefe tava puto, ele quer aquele cara morto! Mas ele não sabe onde encontrá-lo, mandou vários homens virar essa cidade atrás dele, mas ninguém descobriu nada. Eu juro que isso é tudo que sei.

Neste instante, agarrei seu braço esquerdo e comecei a aplicar pressão sobre ele.
- Lembra de mais alguma coisa ? - Questionava em tom intimidador
- Lembro! Eu lembro, cara! Ele tinha me dito que a Ordem tava recebendo ordens de outra pessoa, alguém mais poderoso, mas ele não sabia quem era!

Depois dele ter me contado aquilo, eu quebrei o seu braço, em seguida lançando o arpéu em um prédio, subindo até ele. E observando a polícia levar todos os criminosos.


Voltei à cobertura, onde comecei a discutir com Merlie sobre quem poderia ser a tal figura, que estava acima da Ordem de São Dumas.
- Quem poderia ter mais do que uma Instituição tida como um mito, até então ? - Questionava Merlie
- Não sei, mas seja quem for, eles sabem se esconder muito bem, já que nem mesmo o Pinguim sabia quem eram
- Bom... só o que posso dizer, Mestre D. , é que se forem tão loucos quando a Ordem de São Dumas, Detroit experimentará de uma bela escuridão.

A Lenda do Cavaleiro das Trevas [FAMÍLIA]Onde histórias criam vida. Descubra agora